Empreende Brazil Amazônia é garantido para os próximos cinco anos em Belém
Empreende Brazil chega ao fim como um sucesso de público

O Empreende Brazil chega ao fim como um sucesso de público e garantido para os próximos cinco anos no calendário de eventos de Belém. O segundo dia de programação imersa no universo do empreendedorismo reuniu empresários, artistas e intelectuais, nesta sexta-feira (5), na sede da Assembleia Paraense, no bairro do Souza.
Uma das atrações da programação foi a palestra “Do caos à ordem: Como profissionalizar a gestão e tornar sua empresa atraente para investidores. Alinhar governança, estrutura societária e estratégia de crescimento”, proferida pelo advogado paraense Eduardo Brasil.
“O empresário tem um conflito interno com sócios, com a receita federal na questão de impostos, conflitos externos com concorrentes, um verdadeiro caos empresarial e como colocar ordem nisso? Então eu trouxe algumas ferramentas práticas de como melhorar a gestão no dia a dia da empresa. É uma palestra leva, mas nesse mundo tão louco como colocar um pouco de ordem? Esse é o objetivo da palestra.”
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Faltando cerca de dois meses para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), a ser realizada em novembro, em Belém, o encontro busca discutir também as questões ambientais na perspectiva do empreendedor e como potencializar novos negócios e estratégias para esse momento da economia nacional.
“Queremos trazer ao debate um assunto que passa do lado da COP, mas não são tratados tão diretamente que é o empreendedorismo, o mundo dos negócios em si, não só os aspectos climáticos. O Empreende Brazil trata da melhoria do ambiente de negócios, através de várias técnicas, palestras motivacionais, gerando muita conexão com as pessoas, esse é o objetivo do evento, poder trocar experiências. Então isso movimenta o mercado, mostra que Belém tem condições, é um evento que veio para ficar”, afirma Eduardo Brasil.
O Empreende Brazil foi criado no estado de Santa Catarina há 11 anos após uma tragédia pessoal do fundador, o empresário Lucas Schweitzer, que perdeu os pais cedo e decidiu ressignificar o luto. Depois de anos sendo realizado somente em Florianópolis (SC), o evento entra em uma nova fase de expansão, sendo a primeira vez na região norte do Brasil e com edição já marcada para novembro, em São Paulo.
“O estado do Pará vive um momento único e nesse nosso objetivo de fazer com que as empresas prosperem, a educação empreendedora é importante. Acreditamos que vai ajudar bastante com empregos e aproveitar essas oportunidades. O Empreende Brazil Amazônia veio para ficar para que também possamos fazer a diferença através do empreendedorismo”, conta Lucas Schweitzer.
O público também acompanhou as palestras de nomes como Leandro Karnal, Marcos Piangers, Cintia Chagas, Marcos Freitas e da vice-governadora do Pará, Hana Ghassan, que falou sobre os desafios e legados da COP30 ao lado de Giussepp Mendes.
Uma oportunidade também para quem busca ampliar a rede de contatos e aperfeiçoar conhecimentos. A engenheira civil Isabella de Oliveira Bechis acredita que os organizadores pensaram cuidadosamente em uma programação diversa que atendesse os mais diversos públicos.
“Está sendo uma troca muito benéfica de conhecimento, estou fazendo networking, então está me ajudando bastante nesse meu lado empreendedora ampliando meus conhecimentos. Também na questão da COP acredito que é o momento de discutir, até porque durante o evento será uma oportunidade para quem quer empreender.”
Mais pessoas sonham em empreender no Brasil
De acordo com a mais recente edição do Monitor Global de Empreendedorismo (Global Entrepreneurship Monitor – GEM 2024) a taxa de empreendedorismo no Brasil atingiu o maior patamar dos últimos quatro anos, saltando de 31,6% para 33,4% em 2024, considerada a maior pesquisa de empreendedorismo do mundo.
Ainda de acordo com o estudo, 52,6% dos brasileiros com idade entre 18 e 64 anos conhecem alguém que empreendeu nos últimos dois anos. Para 49,7% ter conhecimento, habilidade e experiência para abrir um negócio é importante e 39,5% têm intenção real de empreender nos próximos três anos.
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