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Copom eleva taxa Selic para 11,75%, maior nível desde abril de 2017

Esse é o nono aumento consecutivo da taxa básica de juros

O Liberal
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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a taxa Selic de 10,75% ao ano para 11,75% ao ano. Com isso, a taxa básica de juros, principal instrumento do BC para enfrentar a inflação, alcançou o maior nível desde abril de 2017, quando estava em 12,25% ao ano. A nova alta é uma tentativa de conter o movimento de alta de preços registrado nos últimos meses.

Em fevereiro, a inflação acelerou 1,01%, registrando a maior variação para o mês desde 2015. As informações são do G1 Nacional.

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Projeções de analistas do mercado financeiro apontam que a Selic deve voltar a subir nos próximos meses, com previsão de que chegue a 12,5% ao ano no começo de maio e 12,75% ao ano em meados de junho, permanecendo neste patamar até o fim de 2022.

Em comunicado, o comitê avaliou que o conflito entre a Rússia e a Ucrânia aumentou as incertezas em relação ao cenário econômico em todos os países. “O choque de oferta decorrente do conflito tem o potencial de exacerbar as pressões inflacionárias que já vinham se acumulando tanto em economias emergentes quanto avançadas”, explicou em nota.

Para o Comitê, as políticas fiscais do governo representam um dos fatores que podem intensificar a alta de preços. “Apesar do desempenho mais positivo das contas públicas, o Comitê avalia que a incerteza em relação ao arcabouço fiscal mantém elevado o risco de desancoragem das expectativas de inflação”, afirmou.

O comitê também reforçou que continuará a adotar as medidas necessárias para conter a inflação e já prevê um “ajuste da mesma magnitude” na próxima reunião.

Uma das consequências da alta dos juros é o aumento das taxas bancárias. Ao encarecer os empréstimos, a alta da Selic influencia negativamente no consumo da população e nos investimentos produtivos. Dessa maneira, impacta negativamente o Produto Interno Bruto (PIB), o emprego e a renda.

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Economia
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