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Consumo nos lares do Norte cresceu 9,02% no acumulado de 2021, segundo a Abras

Região apresentou a 4º maior variação entre as regiões do Brasil, ficando à frente apenas do Centro-Oeste, que cresceu 7,44%

Natália Mello
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O consumo nos lares do Norte do Brasil cresceu 9,02% no acumulado de 2021, segundo levantamento feito pela Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS). O índice deixou a região com a 4ª maior variação dentre as demais, apenas à frente do Centro-Oeste do país, que registrou alta de 7,44%. Em todo o território nacional, esse percentual cresceu 3,04% e, segundo o vice-presidente da entidade, Marcio Milan, o resultado positivo reflete a adaptação dos supermercados para entender o cenário macroeconômico e as mudanças nos hábitos de compra do consumidor.

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A trajetória de crescimento se manteve positiva e, com relação ainda ao desemprego das cestas, a maior variação do ano passado ficou com a região Nordeste, que apresentou alta de 14,51%; seguida da região Sul, que finalizou o ano com alta acumulada de 11,78%; e do Sudeste, que ocupou a terceira posição, com uma variação de 9,13%.

Somente no mês de dezembro, em comparação ao mesmo período de 2020, o consumo nos lares registrou alta de 4,27%. Já no comparativo entre dezembro e novembro de 2021, o consumo real foi mais acentuado e registrou alta de 22,47%. “O resultado positivo do Consumo nos Lares acumulado no ano veio do esforço e da adaptação dos supermercados para entender o cenário macroeconômico, as mudanças nos hábitos de compra do consumidor e, prontamente, buscar junto aos fornecedores opções de marcas, tamanhos de embalagens e, principalmente, fazer muita ação promocional no segundo semestre, para atender um consumidor com renda mais restrita”, explica o vice-presidente, Marcio Milan.

De acordo com a Abrasmercado, a cesta nacional – que considera 35 produtos de largo consumo – encerrou o ano com alta acumulada de 10,32%, percentual bastante influenciado pelo aumento do custo de produção, da energia elétrica, dos combustíveis e dos fretes. Os itens da cesta que registraram as maiores altas na comparação com dezembro de 2020 foram café torrado e moído (66,62%), açúcar (39,90%), margarina cremosa (31,33%) extrato de tomate (28,37%) e frango congelado (27,92%), levando a cesta a aumentar de R$ 635,02 em dezembro de 2020 para R$700,53 em dezembro de 2021.

As maiores quedas no acumulado do ano foram batata (-28,73%), arroz (-17,72%), pernil (-9,12%) e feijão (-2,47%). Vale ressaltar que os indicadores já foram deflacionados pelo IPCA/IBGE e o monitoramento mensal de Consumo no Lares ABRAS contempla todos os formatos operados pelo setor supermercadista, como lojas de vizinhança, minimercado, supermercado, hipermercado, atacarejo e e-commerce.

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Economia
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