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Empresa estima gerar nove mil empregos no Pará

O Atacadão prevê implementar mais quinze projetos no Pará, ampliando o número de vagas ofertadas

Elisa Vaz
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Cerca de nove mil empregos diretos e indiretos devem ser gerados no Pará nos próximos anos apenas por uma empresa se saírem do papel os 15 projetos previstos pela rede Atacadão, que darão espaço a novas filiais do grupo no Estado. Hoje, com 10 anos de atuação, já são sete lojas físicas no Pará de autosserviço, nos municípios de Belém, Ananindeua e Santarém, além de mais duas operações de atacado, com vendas para comerciantes. Todas as unidades geram quatro mil postos de trabalho diretos e indiretos.

A loja mais recente foi inaugurada há um mês, no Portal da Amazônia, na capital paraense, após uma guerra judicial para decidir se o empreendimento poderia ou não funcionar no local. Apenas lá, são 600 colaboradores outras 35 vagas serão abertas para diversas áreas. O CEO do Atacadão, Marco Oliveira, afirma que somente essa filial contou com um investimento de cerca de R$ 90 milhões, somando a compra do terreno, construção, estoques e melhorias no entorno.

“No ano passado o prédio já estava praticamente pronto, a construção foi possível por um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), junto com a Prefeitura de Belém e o Ministério Público (MP). Todos os pontos da legislação e governança para a loja funcionar foram acertados com os dois órgãos, e para que fosse possível a construção seguimos várias regras, inclusive é a única loja das 240 que não é laranja, é meio palha, de acordo com exigência do TAC, para não destoar o ambiente”, explica Marco.

Além disso, a loja tem sistema de irrigação, captação de água, tratamento de água de esgoto e várias outras particularidades que permitiram a instalação naquela localidade. “Geramos 600 empregos, entre eles alguns que são o primeiro emprego de jovens com carteira de trabalho limpa, são pessoas que vamos ajudar a progredir. Estamos atendendo 5 mil pessoas por dia, a loja está sendo muito procurada. Em um mês de vida já tem trazido benefícios gigantes para o entorno, que era muito carente de saneamento, limpeza, jardinagem, calçamento e iluminação. E no muro todo da loja tinha que ter trabalhos de artistas locais, isso também cumprimos. O feedback tem sido muito positivo dos clientes e da comunidade”.

O CEO ressalta que a loja foi construída durante a pandemia e, mesmo assim, a gerência conseguiu fazer as contratações dos funcionários. A partir dos protocolos sanitários, as filiais seguiram o atendimento quase que normalmente durante a fase mais grave da crise sanitária. Apesar disso, as vendas no ano passado ficaram um pouco menores que o normal perto do final do ano, com a falta das festas comemorativas, mas, em 2021, o volume de vendas deve ficar cerca de 15% mais alto.

“Com a abertura do comércio, o fim de algumas restrições e a maior liberdade para fazer encontros, as vendas crescerão. Em novembro e dezembro o volume de vendas deve aumentar bastante, porque o Atacadão vende metade para comerciantes, como bares, restaurantes e festas, e esses estabelecimentos estavam fechados meses atrás”, avalia Marco.

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