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Compras no comércio de Belém devem aumentar até 12% no Carnaval

Estimativa é do Sindicato do Comércio Varejista e dos Lojistas de Belém (Sindilojas)

Daleth Oliveira

O carnaval deste ano deverá movimentar R$ 8,18 bilhões em receitas no Brasil, um resultado 26,9% acima do obtido no ano passado, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). No comércio de Belém, o aumento no consumo nos dias de folia deve ser de 8 a 12%, projeta Eduardo Shinji Yamamoto, presidente do Sindicato do Comércio Varejista e dos Lojistas de Belém (Sindilojas).

“Esse deve ser o aumento das vendas em comparação com o ano passado. Os itens de maior venda devem ser comidas, bebidas, roupas, acessórios, maquiagens e cosméticos. Após dois anos sem bloco de rua e desfiles de escola de samba, o carnaval deste ano promete animar a todos. Mesmo aquele que não irá pular o carnaval, ele aproveita a data para viajar, para reunir amigos e familiares em casa”, explica Yamamoto.

A assessora econômica da Federação do Comércio, de Bens e Serviços do Estado do Pará (Fecomércio-PA), Lúcia Cristina Lisboa, também acredita que há chances dos paraenses aumentarem seus gastos no período. “Os empresários estão se programando com a possibilidade de aumento em alguns segmentos específicos como produtos e serviços, que geralmente são demandados provenientes do período carnavalesco dada a demanda reprimida dos últimos anos, em que os festejos não foram realizados na integralidade”, diz a especialista.

Setores

A pesquisa da CNC mostra que os setores que devem responder por quase 84% de toda a receita a ser gerada no carnaval deste ano são o de bares e restaurantes, com movimentação estimada em R$ 3,63 bilhões; o de empresas de transporte de passageiros, R$ 2,35 bilhões; e serviços de hospedagem em hotéis e pousadas, R$ 0,89 bilhão.

“O setor de serviços deve ter expansão, sobretudo por conta das festas e do feriadão do carnaval. Com os deslocamentos da população para os balneários, os estabelecimentos como pousadas e hotéis terão incremento; bem como os setores de alimentação como bares, lanchonetes e bebidas, além do setor de vestuário e enfeites”, concorda Lúcia Lisboa.

Para a assessora econômica, o comércio de rua é o que mais deve apresentar incrementos na demanda. “Para isso, o comércio já está se organizando para trabalhar com os produtos nos quais são demandas por ocasião do carnaval, mas sempre observando as condições do consumidor e da economia. E os consumidores de modo geral, além de estarem com taxa de endividamento já em torno de 60%, várias despesas são programadas para o início do ano”, finaliza.

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Economia
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