Comércio tem movimento fraco na véspera do feriado de Carnaval

Poucas lojas de Belém abriram em meio aos festejos carnavalescos

Fabrício Queiroz
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Ruas vazias, muitas lojas e barracas fechadas e baixo fluxo de consumidores. Esse era o cenário do centro comercial de Belém nesta segunda-feira (20). Apesar do movimento abaixo do esperado, alguns comerciantes divulgavam promoções e ofertas para tentar atrair os clientes que deixaram para comprar as fantasias e adereços do Carnaval na última hora.

Em uma barraca de confecções na confluência das ruas Conselheiro João Alfredo e Santo Antônio, no bairro da Campina, a grande quantidade de fantasias infantis chamava atenção. Para dar saída ao estoque remanescente, a ambulante Ednilza Alves anunciava preços menores do que os praticados na semana passada, quando o comércio teve demanda maior de clientes.

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O movimento nas vésperas do carnaval é intenso no centro comercial de Belém, que tem apostado nas tendências do momento e em promoções para atrair os clientes

“Os personagens que mais saíram foram Homem-Aranha, Goku e Naruto. Hoje estamos vendendo abaixo do preço. As fantasias [dos tamanhos] PP e P saiam por R$ 40 e M, G e GG era R$ 45. Hoje tá tudo por R$ 25. Pretendemos vender tudo porque na quarta-feira isso vai ser recolhido e vamos voltar para a nossa mercadoria normal que são roupas femininas”, conta a vendedora.

Em outras ruas importantes da região, como a rua 13 de maio e a travessa Padre Eutíquio, o clima também era de tranquilidade na maioria das lojas. “Na semana passada, de quarta-feira até sexta-feira, foi ótimo de vendas. Depois, as pessoas já começaram a viajar, então as vendas já caíram um pouco no sábado. Hoje, o movimento tá bem menor”, comenta a caixa Josiane Pinheiro, que diz que os preços acessíveis que variam de R$ 10 a R$ 70 foram o principal atrativo para os foliões.

image Consumidores aproveitaram as lojas tranquilas para fazer as compras de última hora (Ivan Duarte / O Liberal)

“A gente vendeu muitas roupas temáticas, como bodies com estampas do tipo Cabaré, Guanabara e policial. Também apostamos nos looks neon e saias. Sobraram poucas peças”, acrescenta Josiane.

Outros produtos bastante procurados pelos consumidores foram máscaras, travessas e demais acessórios típicos. Em uma loja desse ramo localizada na rua 13 de maio, os itens com paetês e glitter foram sucesso de venda. “As vendas estavam bombando. Fizemos algumas promoções e atraiu bastante clientes. Saiu bastante bijuterias, acessórios para cabelo, brincos e pulseiras”, afirma a vendedora Lucimar Santos, destacando a grande procura dos consumidores por brincos que variam de R$ 10 a R$ 20.

image A vendedora Lucimar Santos diz que acessórios foram os itens mais vendidos nessa época (Ivan Duarte / O Liberal)

As lojas vazias e sem muito alvoroço, no entanto, ajudaram os foliões que ficaram em Belém a escolher com mais tranquilidade os itens que iriam comprar. É o caso da administradora Roberta Felipe, que decidiu festejar em um bloco em circuito fechado na capital. “Eu vim em busca de adereços, tiaras e plumas para caracterizar o Carnaval. Minha intenção é comprar somente itens para customizar o abadá. Como estamos há dois anos sem pular o Carnaval, eu não tinha referência de fantasia, então optei por comprar coisas pequenas que não vão custar tão caro”, diz a brincante.

De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista e dos Lojistas de Belém (Sindilojas), os empreendimentos têm permissão para funcionar durante todo o Carnaval, porém os comerciantes ouvidos pela reportagem do Grupo Liberal, as lojas não abrirão na chamada Terça-Feira Gorda e funcionarão parcialmente na Quarta-Feira de Cinzas. Portanto, o expediente deve voltar ao normal somente na quinta-feira (23).

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