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Ás vésperas da Semana Santa, preço do caranguejo cai em Belém

Valor da unidade apresentou queda de 5% em março

Roberta Paraense

O preço da unidade do caranguejo do tipo médio, comercializado nas feiras livres e nos mercados municipais de Belém, apresentou uma queda no mês de março, de 5%, em relação a fevereiro deste ano. Os dados são de uma pesquisa feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA) em conjunto com a Secretaria Municipal de Economia (Secon). 

Ao todo, no primeiro trimestre de 2020, a queda foi de 3,41%. O estudo foi realizado em dez mercados municipais e cinco feiras livres, entre eles, o Ver-o-Peso, a feira da 25, do Guamá, Jurunas e São Brás.

Segundo o supervisor técnico do Dieese-PA, Roberto Sena, a baixa dos preços, em grande parte, pode ser atribuída ao isolamento social diante da pandemia do novo coronavírus. Em janeiro, o produto estava sendo comercializado, em média, por R$ 2,25. Já em fevereiro, caiu para R$ 2,07 e, em março, ficou em R$ 1,98.

Tendência

Devido à quarentena, a previsão do Dieese é que os preços se mantenham em queda. “Em condições normais, durante a Semana Santa, o normal é ter aumento nos valores dos produtos consumidos na época. Porém, com as medidas de isolamento, nem todas as pessoas continuam saindo para ir às compras. Dessa forma, o consumo também diminui”, observa Roberto Sena.

Assim como o caranguejo, outros itens tradicionais no consumo durante a  Semana Santa, como o pescado, também estão com os valores mais baixos na capital. Em março, espécies vendidas nas feiras e mercados municipais de Belém apresentaram queda de preço, pela primeira vez do ano.

“Assim como o peixe baixou, creio, também, que os ovos de páscoa terão redução nos preços. Pode não ser muito, porém, com o pouco consumo, os valores diminuem”, acredita Sena.

Aglomeração

O economista Thiago Guedes orienta a não deixar para última hora as compras da Semana Santa. “Temos de evitar aglomerações nas feiras e, principalmente, nos supermercados, por serem espaços fechados. Pode ser que mais à frente, os valores dos produtos da época caiam - se não houver muita procura. Mas, o melhor é ir o quanto antes, se houver extrema necessidade”, explica.

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