Xênia França: cantora três vezes indicada ao Emmy chega em novembro para show em Belém

Em entrevista a reportagem de O Liberal Xenia celebrou a vinda para a capital paraense, em show solo

Emanuele Corrêa
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A cantora e compositora baiana Xenia França estará em Belém realizando seu show no palco do Festival Se Rasgum. A artista já foi três vezes indicada ao Grammy, sendo a última em 2023 na categoria "Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa" com o "Em Nome da Estrela", segundo disco de sua carreira. Em entrevista a reportagem de O Liberal Xenia celebrou a vinda para a capital paraense, em show solo.

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Natural de Candeias, região metropolitana de Salvador, na Bahia, a cantora e compositora Xenia França, 34 anos, conquistou o público nacional e internacional com sua musicalidade que mistura, principalmente, os ritmos Pop, MPB, Jazz e R&B com elementos que remetem a sua ancestralidade com referências contemporâneas.

Em seu currículo artístico, destaque para as três indicações ao Latin Grammy Awards, a duas primeiras em 2018 com o álbum que leva seu nome, na categoria "Melhor Álbum Pop Contemporâneo", e com a música "Para que me chamas?' na categoria "Melhor Canção em Língua Portuguesa". Já em 2023 está indicada ao "Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa" com o "Em Nome da Estrela".

Xenia também já antou nos palcos de festivais como Rock In Rio, Recbeat, Coala, Coma, Queremos, Psicodália, Virada Paulista, além de ter se tornado a primeira artista brasileira a se apresentar no “COLORS” em 2019, um canal alemão de música contemporânea no YouTube. Confira a entrevista da cantora e o destaque para o show solo em Belém, no Festival Se Rasgum

 

1. Como recebeste o convite para cantar no Se Rasgum, e o que estás preparando aos paraenses?

Recebi o convite com muito carinho através na minha agência Map. Como nunca fiz o meu show solo em Belém, pretendo levar o repertório dos meus dois álbuns para o Serasgum.

 

2. Tem algum artista que gostarias de dividir o palco ou que tens interesse pelo trabalho aqui no Pará?

Tem muitos artistas do Pará que eu gosto muito como: Luê, Aíla, Felipe Cordeiro e Eu tinha muita vontade de conhecer a Gaby Amarantos e recentemente fizemos um show juntas aqui em SP na Sala São Paulo com a Jazz Sinfônica Orquestra, foi um encontro muito inusitado e lindo, eu adorei.

 

3. Quais músicas não poderias deixar de fora da performance no Pará?

As músicas do meu primeiro disco ainda estão no imaginário afetivo de muita gente, como não fiz show dele em Belém com certeza vou tocar várias. Do Álbum mais recente #ENDE estão praticamente todas.

 

4. Como está seu planejamento para 2024, entre música e outras artes?

Agora mesmo tô me preparando para ir a Espanha essa semana para concorrer ao Grammy Latino, viajo no domingo. Aliás, volto de Sevilha direto para o show no 'Serasgum'. Mais alguns shows para finalizar o ano e descansar. Para 2024 tenho algumas novidades, mas não posso adiantar ainda.

 

5. Além do Emmy, qual outro acontecimento se orgulhas na tua carreira?

Sim. Duas indicações no primeiro disco e agora no segundo. Sou uma artista independente e me sinto fazendo milagres muitas vezes; por isso e por outros motivos tenho muito orgulho da minha carreira de modo geral, cada pequeno e grande passo me trouxe até aqui. Há momentos emocionantes como cantar com Milton Nascimento e Liniker durante a pandemia. Ter gravado o Colors. Mas o que me comove mesmo é o fato de ter decidido ser uma cantora e desbravar isso. Ter a minha própria visão de mundo, fazer o que eu quero e bancar isso.

 

6. Estamos no mês da consciência negra, e no mês ou fora dele, é sempre importante trazer a temática antirracista. Qual a principal mensagem, gostarias de deixar com a tua arte e para o público?

Em meio a tanto falatório, "Empoderamento", "anti-racismo", "diversidade": Quando chegar a hora, esteja atento: "Faça a coisa certa!"

 

7. O que mais gostas daqui ou gostaria de viver, experimentar, conhecer em Belém?

Quero dizer que tô bem feliz de voltar a Belém depois de um tempo longo, principalmente feliz para levar o meu trabalho que tenho feito com tanto amor e acho que Belém merece esse amor. Quero muito cantar essas músicas com vocês. Gostaria de ter tempo de passear um pouco pelo Vero-o-peso e de visitar de novo a Ilha do Combú.

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