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Vanessa da Mata lança 'Quando Deixamos Nossos Beijos na Esquina'

Novo álbum é o 7º gravado em estúdio

Redação Integrada
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Abençoada inicialmente por Chico César e Maria Bethânia, Vanessa da Mata continua fazendo a ponte entre o regionalismo, a vida urbana e o amor. "Quando Deixamos Nossos Beijos na Esquina", sétimo álbum de estúdio da carreira dela, traz achados poéticos e melodias nascidas do violão ou do piano.

Ouça aqui.

Pela primeira vez, a artista se aventurou como produtora musical, propondo arranjos, criando a dinâmica sonora do álbum como captação de voz, mixagem, acentuando ou reduzindo as intenções dos instrumentos em função de cada canção.

"Nossos desenhos se aproximam. As araras, as árvores, os animais, os homens, o planeta. A história de todos nós, todos lutando pela sobrevivência de seus próprios sentimentos no dia a dia. Meu disco trata disso, com músicas leves e curtas letras. O pop romântico, a brasilidade, a canção, o reggae californiano, os ritmos dançantes. Fiz questão de juntá-los sem distinção. Intelectuais e populares", define Vanessa.

O primeiro single lançado, "Só Você e Eu", dava o tom de um disco com um apanhado de histórias sobre a vida e o amor. Vanessa é uma poeta dedicada a esses assuntos,que cria verdadeiros minutos de sabedoria que estimulam os casais, como nas frases: "Nesse mundo cão de tantas malvadezas, você é um presente que eu não posso perder", da canção "Só Você e Eu"; "Nossa geração mata o diferente. Padronizam frutos, flores e gente", de "Nossa Geração"; "Nesse mundo tonto que vive rodando, vejo tanta gente desesperada criando histórias, criando pessoas, criando paixões, medo da solidão", de "Vá Com Deus"; e "Presa eu não sorrio, presa eu não gosto, presa eu não me entrego, presa eu não vivo. Quem é solto não precisa de aditivos", de "Dance Um Reggae Comigo".

A canção título soa como carta de intenções, uma letra sobre o sincretismo religioso e a falta de bons sentimentos de um mundo doente, sem diálogo, sem carinho, impondo a arrogância ao outro, que nos assola. É um reggae conjugado ao pop, mistura feita pelo baterista João Barone que tem participação especial na canção. "Foi sem querer que provocamos um bem estar. E deu contágio: escaparam beijos nos homens frios, mulheres secas".

Vanessa fala também do processo de amadurecimento como mãe em "O Mundo Para Felipe", acalanto em forma de canção para o filho dela, de 18 anos, composta com Liminha que também comparece como parceiro na faixa de pedal acelerado "Ajoelha e Reza". Uma das faixas mais emocionantes do disco é "Hoje Eu Sei" composta com o músico sueco Jonas Myrin. 

 

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Cultura
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