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‘Cine Holliúdy’ segue para terceira temporada com o ator Cacá Carvalho, talento do Pará

Com um diálogo bem-humorado entre passado e presente, e satirizando um Brasil, série retorna com uma bela homenagem ao cinema e à cultura nordestina.

Bruna Dias
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A partir de 27 de abril, estará disponível a terceira temporada de ‘Cine Holliúdy’, na TV Globo. Com novos personagens, participações especiais e muita inspiração na atualidade, a cidade de Pitombas vai receber suspense, terror, magia, sobrenatural, ficção científica, super-herói, espionagem e cangaço.

As paródias dos filmes, que voltam na nova leva de episódios, reforçam o regionalismo, a brasilidade e aquele humor ‘abirobado’, uma das marcas registradas de ‘Cine Holliúdy’. Gêneros de suspense, terror, magia, sobrenatural, ficção científica, super-herói, espionagem e cangaço dão o tom da trama, que traz remontagens de “O Bebê de Rosemary”, “O Exorcista”, “Alien o 8º Passageiro”, “Guerra nas Estrelas”, “Lampião e Maria Bonita”, “Frankenstein”, “007”, e “Exterminador do Futuro”.

Sempre no meio dos conflitos, o Padre Raimundo, interpretado pelo paraense Cacá Carvalho, continua sendo requisitado em mais uma temporada. Além disso, ele precisa lidar com a ‘carolice’ de Belinha (Solange Teixeira).

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“O sucesso em um trabalho artístico é algo que não se sabe exatamente a razão, ele chega porque tocou em um ponto qualquer em uma série de pessoas e elas se manifestam. Você não sabe exatamente, muitas vezes você programa determinadas coisas que não tocam do jeito que você imagina. O ‘Cine Holliúdy’ é um sucesso que acredito se deva a uma necessidade do brasileiro de ver um retrato do absurdo de Brasil, retrato de todos nós, onde me encontro, de um certo ‘nonsense’ da vida ali retratada. Cada personagem não é só um lado bom ou um lado bonito ou um lado honesto, tudo é misturado, como é o cotidiano, na vida, trabalho. Acho que o sucesso é um presente, que ganha não só o trabalho, mas o público também, quando ele vê alguma coisa que lhe toca é como se ele estivesse sendo presenteado. Então todos os dias ele quer ir à televisão naquele horário para assistir aquele presente. O sucesso faz bem”, analisa Cacá.

Esta temporada foi gravada logo na sequência da segunda, com apenas um dia de intervalo. Foi realizado um intensivão de leitura dos episódios e logo no dia seguinte, começaram as gravações.

“Está acontecendo um fenômeno importantíssimo e da maior significância hoje na TV brasileira: estão sendo escalados para atuarem caras novas, rostos novos de lugares que normalmente não frequentavam as nossas casas, os nossos trabalhos. E isso é maravilhoso! Isso é rico, diversifica, pluraliza, faz com que nós vejamos realidades. Isso faz com que nós nos encontremos mais, tanto na área dramatúrgica, quanto na área do telejornalismo. A televisão está ficando mais retrato de todos nós, de tantos Brasis. E o ‘Cine Holliúdy’ só reforça isso tudo, está a cara do Ceará, de todo ‘brasilisês’, de todos nós que somos Brasis, que precisam estar lá dentro cada vez mais. Isso é rico. A pluralidade e a diversidade são sinônimos dessa época”, disse o ator.

image Cacá Carvalho retorna com o Padre Raimundo em ‘Cine Holliúdy’ (Globo/Estevam Avellar)

A pergunta que fica é: então qual a cara de Cacá Carvalho entre tantos ‘Brasis’?

“É essa que vai se construindo a cada dia, a cada ano, a cada etapa. Vai se fazendo a cara de tudo que eu leio, de tudo que vejo, de tudo que faço. Isso é a minha cara, como é a cara de todos nós. Nós somos, não a cara que nascemos, somos à medida que nós vamos enfrentando as durezas e as belezas da vida. Então isso precisa estar retratado nos trabalhos que nós fazemos, nos teatros que nós apresentamos, nas aventuras televisivas que nós fazemos, no que nós lemos, nos encontros que nós temos. A cara de todos nós vai sendo construída a cada momento da vida. Espero que nessa temporada do ‘Cine Holliúdy’ ajude a vermos a nossa cara, de todos nós, de um Brasil que a gente diz: ‘que maravilha esse absurdo, que insanidade essa maravilha’. E pensemos muito porque toca, nessa temporada principalmente, a venda do melhor de todos nós”, reflete o paraense.

OLEGÁRIO E SUAS AVENTURAS

Matheus Nachtergaele retorna com Olegário. O típico político populista que povoa as cidades de interior do país, é ensaboado que só. Dono de discursos prolixos e cunhador de curiosos neologismos, ao clássico estilo nordestino, o personagem é um diplomata nato, acostumado a levar o povo na lábia.

“Ele vai lidar da maneira mais destrambelhada possível nessa temporada. O Olegário é o reflexo dos defeitos do homem político, ele é fisiológico, ganancioso, corrupto, machista, a última coisa que ele pensa é no bem social. A única virtude que ele tem é ser a apaixonada pela ‘Corrinha’, e ela vai dar uma volta nele, porque vai se travestir para estar no mundo dos homens”, antecipou.

Nesta temporada, Olegário será obrigado a prestar favores políticos para o governador (Stepan Nercessian), que lhe emprestou o dinheiro para tirar Socorro (Heloísa Périssé) da cadeia.

“Nós estamos felizes e ansiosos. O fato de ter estreado no fim do ano passado a temporada 2, e já estar estreando a terceira, significa bastante sobre o desejo que se tem de ver o ‘Cine Holliúdy’. Estamos felizes, e ao mesmo tempo na expectativa de ver o resultado de tanto trabalho”, analisa.

Em entrevista ao Grupo O Liberal, Matheus Nachtergaele falou sobre a sua forte conexão com o Pará

“Eu tive uma infância que passou um pouco por Belém, nós tínhamos uma parte da família que morava na cidade e eu passei umas férias, quando eu era pré-adolescente, foi muito gostoso, me lembro de muita beleza, natureza, envolvendo a cidade. Tenho memória afetiva desse momento. E depois, mais tarde, estive em Belém para fazer o filme ‘Serra Pelada’. Eu adoro o Pará, e a gente tem planos de brevemente chegar com a minha peça ‘Molière’ em Belém”, relembra.

Matheus Nachtergaele nasceu em São Paulo.

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