CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

Exclusivo: José Loreto conversa com o Grupo Liberal e fala sobre trajetória artística

O ator engata a terceira novela seguida e comemora 20 anos de carreira

Bruna Dias

Depois de viver o marcante Lui Lorenzo em Vai Na Fé, da TV Globo, José Loreto suspende as suas férias e volta ao horário das 6 com Marcelo Gouveia, em No Rancho Fundo. Sempre com personagens marcantes, agora o sedutor e bon-vivant, não vai sossegar enquanto não seduzir a mocinha Quinota (Larissa Bocchino).

Ao ser pego pela família da moça, vai se esquivar prometendo casamento, mas fugirá para Salvador, onde vai conhecer Blandina (Luisa Arraes), que assim como ele faz de tudo para se dar bem na vida.

Prestes a completar 20 anos de carreira, José Loreto comemora uma trajetória com personagens marcantes e promete no fim de 2024 tirar férias na Bahia.

No Rio de Janeiro, o Grupo Liberal foi para o lançamento de No Rancho Fundo e conversou com exclusividade com José Loreto. Confira:

1 – Tu sempre tens personagens marcantes, cheios de bordão. O que podemos esperar do Marcelo Gouveia, em Rancho Fundo?

JL: Oxe! Essa novela é só novidade, ela é muito linda, de fotografia, texto... Nunca gravei cenas de cinco páginas, entendeu? É um negócio de resolver conflito, entra em conflito, tudo na mesma cena. É encantadora. Meu personagem é isso, inédito que vai prender porque ele é um vilão sedutor, mas muito carismático. O pessoal vai ficar com raiva de me amar. Eu vendo fico: ‘ai que fofo, mas que danado’. E bordões vão vir! Eu sempre tento colocar um bordãozinho, em Pantanal era ‘largou mão, sei lá’, em Vai na Fé era ‘Vamos!’, tudo o que eu criei. Agora vamos ver o que virá!

2 – Estas emendando três novelas, tu virás a chave, liga a chave... Como essa tua conexão com um novo personagem?

JL: Cara, eu saio de um personagem e zero, eu nem lembro mais o que eu fiz. Acho que o corpo está igual ao de um ginasta, que está tão acostumado que estou zerando e colorindo com informações, pego o texto e vejo referência de livros e filmes, e vou enchendo as minhas gavetas. Meu método é esse, encho gavetos, pego informações de onde for, com um animal, uma cor, uma região, tudo que eu gosto, que não está na cena, e a gente bota. Na hora que vou para a cena, eu me livro disso tudo e fico o que tem que ficar. A novela precisa disso, desse naturalismo, dessa verdade. Não dá para ficar cheio de ‘aaah’... o que eu guardei no meu corpo era o que tinha que ficar, isso é muito natural, esse é o segredo da verdade sempre.

3 – Tu tens quase 20 anos de carreira, quem te acompanha desde Malhação percebeu seu processo de evolução como ator. Mas és um galã das redes sociais e na televisão, como é estar nessa caixinha como galã tão cheio de talento na tua profissão?

JL: Ah, obrigado! Acho que o galã vem por conta dos personagens, porque quando eu fiz o aluado Candinho em Flor do Caribe, eu não era o galã, mas na novela anterior eu era, aí veio Boogie Oogie, e era também! Acho que depende muito dos personagens. Fiz o Tadeu em Pantanal, um sensível, aí veio o Lui Lorenzo, que é um pavão e agora vem o Marcelo Gouveia, que é um sedutor do sertão, como diz o personagem do Alexandre Nero o tempo inteiro para mim. Acho que essa história de galã é muito pelos personagens, acho que tenho feito bem os personagens. Estão me dando a missão, estou matando no peito e fazendo o que eu amo, estou me divertindo, acho que esse é o segredo também, se divertir com o que se faz que é mais fácil divertir os outros e estou seduzindo sem querer querendo, é o personagem que seduz, não sou eu não.

4 – Muitos atores na atualidade estão migrando da teledramaturgia para o streaming ou cinema, mas tu não, estás sempre em tramas longas. Tu és um apaixonado por novelas?

JL: Como dizia Jô Soares: são dedos de uma mesma mão. Amo fazer novela, teatro e cinema, mas os convites mais incríveis que eu recebi nos últimos três anos foram de novelas, mas fiz uma série no meio desse caminho que vai sair em 2025, que é incrível. Ano que vem eu quero voltar para o palco do teatro, quero fazer um cinema, tenho o projeto de uma série minha, preciso de tempo.

5 – Para finalizar, quais são os seus projetos, o que podemos esperar de José Loreto no futuro?

JL: Graças a Deus aos 40 anos, hoje eu posso escolher. Antigamente quando a gente era chamado para alguma coisa: chamou, faz! Hoje estou escolhendo e até apontando o que quero fazer, tipo: quero falar sobre isso, quero um personagem tal. Eu vou atrás, eu produzo, tenho a faca e o queijo na mão, tenho ao meu lado diretores talentosos, autores talentosos, são todos meus colegas, hoje eu consigo filtrar o que eu quero fazer. Pode esperar versatilidade, não quero nunca fazer um personagem emendado no outro parecido. Por isso que estou fazendo Rancho Fundo, que é totalmente diferente de Vai na Fé, que é diferente de Pantanal. Por isso que estou há tanto tempo sem férias.

 

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Televisão
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

RELACIONADAS EM TELEVISÃO

MAIS LIDAS EM CULTURA