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Em entrevista exclusiva a O Liberal, Juliana Paes fala da carreira, vaidade e a saída da Globo

Atriz relembra personagens marcantes que lhe deram status de uma das atrizes mais bem sucedidas de sua geração

Sonia Ferro
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No auge de seus 43 anos, Juliana Paes é uma das atrizes mais bem sucedidas de sua geração. Intérprete de papeis memoráveis da TV brasileira como “Bibi Perigosa” de “A Força do Querer” e “Gabriela” no remake da novela que é um dos clássicos da literatura e televisão no Brasil, Juliana Paes segue tendo sendo sucesso de crítica com sua interpretação de Maria Marruá, no remake de Pantanal que está no ar na TV Globo em horário nobre. 

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Mesmo com tanto sucesso, a atriz rompeu o contrato que tinha com a emissora carioca, mas segue fazendo trabalhos pontuais. Em entrevista exclusiva a O Liberal, Juliana fala da carreira, de beleza e de redes sociais.

Como é reviver um clássico da TV brasileira? Releituras são desafiadoras?
A versão original de “Pantanal” foi um marco gigante da televisão brasileira e levar essa história para novas gerações é uma grande responsabilidade, mas também é uma honra enorme poder fazer parte de um projeto tão grandioso. Eu tenho uma memória afetiva e familiar de Pantanal. Lembro quando criança escutando a melodia com meus pais em casa assistindo. Acredito que cada novela seja desafiadora de sua própria maneira, pois toda produção exige muito trabalho duro, estudo e dedicação. No entanto, as releituras necessitam de um cuidado a mais, porque precisamos adaptar a linguagem ao público atual, mas sem nos distanciar da essência original da história e da mensagem que ela quer passar.


Tua participação na novela “Pantanal” está rendendo muitos elogios. Está muito real assim como a qualidade da imagem. Nesse momento em que a tecnologia está mais avançada, os atores são mais exigidos?
As técnicas avançadas de edição nos ajudam a contar melhor as histórias mais lúdicas, como é o caso de “Pantanal”, e certamente tem um papel essencial na hora de impactar o público, mas o trabalho do ator continua sendo o de entregar coração e alma para dar vida àquele personagem, assim como sempre foi. Dessa forma, a tecnologia e a atuação caminham lado a lado para emocionar e impactar o público, mas sem invadir o espaço uma da outra. 


A Juliana Paes, uma das mulheres mais desejadas do Brasil, sex simbol, modelo de beleza e elegância, precisou deixar a vaidade de lado e está quase ao natural em Pantanal. Foi difícil desapegar?
O trabalho requer que nós atrizes estejamos em constante mudança de visual, então devemos estar sempre dispostas a nos doar por completo para os personagens. E eu sempre busquei muito por papéis que me trouxessem algo de diferente e desafiador. A Maria Marruá é uma personagem intensa, cuja mensagem vai muito além da estética, então com certeza a recebi de braços abertos, assim como toda a preparação para vivê-la. 


Hoje, tão visado quanto estar em horário nobre na televisão, é nosso comportamento nas redes sociais. Como lidas com as críticas da internet?
Acredito que a internet deveria ser um espaço em que podemos ter discussões saudáveis, onde temos a chance de nos expressar, levar os nossos valores e ideias para o próximo, mas também conhecer diferentes pontos de vista e aprender com eles. Não concordo quando uma ferramenta que deveria ser usada como espaço de democratização e aprendizado, muitas vezes se torne um tribunal. 


Depois de tanto tempo de Globo, estás deixando a emissora. Como foi tomada essa decisão? Podes antecipar os próximos projetos? 
Foi uma decisão tomada com muito respeito, carinho e gratidão por ambas as partes. A Globo é e foi a minha casa durante muitos anos e sou eternamente feliz por tudo que já vivi lá dentro. Sigo trabalhando em projetos em parceria com a Globo com novos estilos de contrato. Atualmente, estou como jurada no quadro “Caldeirola”, do programa “Caldeirão”, e está sendo muito divertido fazer parte disso. Em breve, também voltarei como Creuza na reprise da novela “América”, que chega ao Globoplay no dia 25 de abril. 


Fazendo um breve balanço dessa história, quais seriam as três personagens mais marcantes da tua carreira?
São tantas personagens marcantes! Eu me sinto agraciada pelos trabalhos que me são concebidos. A Maya, de “Caminho das Índias”, a Creuza, de “América”, a Bibi Perigosa, de “A Força do Querer”, a Gabriela, agora a Maria Marruá, entre tantas outras… Seria injusto escolher somente três, pois cada uma me marcou de alguma forma e trouxe muito aprendizado para a minha carreira. Cada papel representa a minha construção como atriz e existe um pouco de cada um deles em mim.

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