‘Quartas Literárias’ com o escritor Paulo Nunes debate difusão da literatura em Belém

O evento “Quartas Literárias” será realizado nesta quarta-feira (26), a partir das 19h30min com entrada gratuita na Casa do Fauno

Thainá Dias

Com o fechamento de grandes livrarias em Belém, o público paraense ficou carente de incentivos à leitura. Pensando nisso, a empresária Cleide Cunha promove o evento “Quartas Literárias”, nesta quarta-feira (26), a partir das 19h30min com entrada gratuita no espaço da Casa do Fauno, em Belém. Sob o tema “Literatura e memória afetiva”, os visitantes poderão contar com um bate-papo e uma noite de autógrafos com o poeta e professor, Paulo Nunes.  

Segundo o poeta e professor, o evento foi criado antes da pandemia. “Nossa querida Cleide Cunha está preocupada com a difusão do livro e da literatura. Por isto o bar virou café, casa de poquet shows, além de um espaço para exposição e sebo de livros”, explicou. Paulo ressaltou ainda que o público pode esperar uma conversa agradável, descontraída.

Segundo o poeta, “estamos fugindo, nesta ‘Quartas Literária’, das teorias e chavões da literatura. Será momento de leitura de pequenos textos, em geral poemas, teremos muito afeto, a atravessar a conversa sobre minha literatura”, garantiu.

Ao ser questionado sobre o convite recebido para compor uma dessas quartas literárias no espaço, Paulo se mostrou lisonjeado. “Recebi esse convite com imensa alegria. “Pode sair do espaço universitário para falar do que me constitui, a minha literatura, é sempre bom, tem um gostinho de prêmio, o reconhecimento da minha poesia”, celebrou.

Entristecido pelos últimos ataques sofridos no país em relação à cultura e ao livro, o escritor lamentou grandes livrarias terem fechado suas portas. “Acabamos de perder em Belém do Pará, nossa livraria FOX. Este convite mostra, então, que as pequenas iniciativas se transformam em trincheiras de resistência para a literatura”, concluiu o escritor.

Paulo Nunes é paraense, natural de Belém do Pará, professor universitário. Estudioso de autores da lusografia: africanos de língua portuguesa e os afropararenses, bem como a literatura brasileira de expressão amazônica. Seu trabalho deságua em duas fontes: a literária e a didática. O poeta participou, na década de 90, do projeto “Escritor” na cidade da Fundação Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro e tem ensaios publicados em diversas revistas nacionais de literatura.

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