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Projeto Circular lança moeda verde na edição deste domingo, 16

O evento conta com 29 espaços participantes, incluindo os novos Studio Bohho e Boteco Campos Sales.

Enize Vidigal
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O Projeto Circular realiza a 42ª edição nos bairros da Campina, Cidade Velha e Reduto, em Belém, neste domingo, 16. O evento oferece programação cultural variada em 29 espaços, com destaque aos shows de O Mercado do Choro, no Porto do Sal, às 12h, e do grupo Sancari no encerramento, na Praça do Carmo, às 18h30. Pela manhã, ocorreu a oficina para crianças de instrumentos musicais sustentáveis, na mesma praça.

A novidade é o lançamento da Moeda Verde Circular, uma moeda social digital que pode ser trocada por plásticos, papéis, vidros, metais, roupas e resíduos de óleo e de materiais eletrônicos para reciclagem. A moeda já pode ser usada para consumir em seis estabelecimentos participantes do Circular e também na loja Aldeia Verde, do Instituto Alachaster, parceiro responsável pela implantação da moeda.

image Ecoponto da Moeda Verde Circular, na Praça do Carmo. (Sidney Oliveira/ O Liberal)

Um ecoponto provisório de coleta de materiais foi montado na Praça do Carmo para receber as doações. O participante do Circular pode se cadastrar em uma plataforma, onde ficará disponível o saldo e o extrato da Moeda Verde Circular para consulta. A moeda está sendo aceita na Hortinha do Reduto e na Loja 4, ambas na Vila Prana Tropical (Tv Rui Barbosa, 257, Reduto); Casa do Fauno (Rua Aristides Lobo, 1061, Reduto); Espaço Amazônia Artesanal (Rua Dr Malcher, 23, Cidade Velha); Confraria do Fraga (Rua Veiga Cabral, 429, Cidade Velha); e Espaço Cultural Valmir Bispo (Tv. Padre Prudêncio, 681, Campina).

Outra novidade são os espaços que passaram a integrar o Circular nesta edição: o Studio Bohho, escritório de arquitetura e patrimônio que funciona em um chalé dos anos 80 do arquiteto Aurélio Meira, na Rua Tiradentes, 16, no Reduto; e o Boteco Campos Sales, que funciona em um casarão do Século XVIII, na Rua Campos Sales, 644, na Campina.

Oficina

O músico e arte-educador Heraldo Santos ensinou as crianças a fazer maracás e ganzás com o uso de garrafas pet e pedaços de cabo de vassoura reaproveitados. “Usamos miçangas de vidro dentro dessas embalagens e vedamos a boca da garrafa com o cabo de madeira usando fitas adesivas coloridas. Depois enfeitamos os instrumentos com fitas coloridas e tinta”, explicou o instrutor.

image Instrutor Heraldo Santos ensina a fazer maracás e ganzás. (Sidney Oliveira/ O Liberal)

Um dos meninos que participou da oficina foi Daniel Carvalho, de 8 anos, que mora por trás da Igreja do Carmo e estava passando com os familiares pelo local, quando foi convidado a participar. “Foi muito legal”. “É um incentivo bom para as crianças participarem, para elas poderem se divertir e brincar”, disse o pai dele. Rubinaldo Carvalho.

Ao final da fabricação dos instrumentos, as crianças participaram de uma vivência de carimbó na Praça do Carmo.  Curimbós foram disponibilizados para as crianças conhecerem o ritmo regional. “Vou ensinar a célula rítmica e as crianças vão tocar as maracas”, disse Heraldo.

Moeda

“O Circular vai fazer 10 anos e a gente sempre convida as pessoas para virem para cá, a cada dois meses, com a preocupação do impacto ambiental que isso pode causar. O estímulo à reutilização e a repensar o uso de materiais que impactam o meio ambiente já está internalizado no projeto, mas estamos dando um passo adiante com a Moeda Verde Circular”, disse a coordenadora do Circular, Adelaide Oliveira.

O participante do Circular vai poder se cadastrar na plataforma pintaga.eco. O valor da moeda social está equiparada ao valor do Real. Todo o material arrecadado será doado para cooperativas de reciclagem. “Esse projeto vai reduzir os impactos ambientais e contribuir para a economia verde”, completou. image Bate-papo sobre a Moeda Verde Circular, no Fórum Landi. (Sidney Oliveira/ O Liberal)

 

A diretora executiva do grupo Alachaster Social Business, Soraya Castro, explicou que o projeto tem foco no modelo econômico voltado à sustentabilidade ambiental e à inclusão social. O material arrecadado vai para cooperativas, para a reciclagem na própria empresa Alachaster e para empreendedores locais que trabalham com o reaproveitamento de materiais. “A gente capitaliza o projeto através de patrocínio e da venda dos materiais reciclados”.

O instituto possui mais ecopontos instalados no Porto Futuro, no Parque do Utinga e no próprio Centro de Triagem que fica na Rua Marcílio Dias, 28, no bairro da Marambaia.

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Cultura
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