CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

Prêmio Ary Souza de Fotojornalismo: finalista Cristino Martins escolheu a profissão por paixão

Cristino se apaixonou pelas fotos que os colegas de trabalho faziam

O Liberal

Dando continuidade nas apresentações dos finalistas do Prêmio Ary Souza de Fotojornalismo, que está aberto também para a votação dos usuários do portal Oliberal.com até o dia 31 de agosto em aba específica no site, hoje o público vai conhecer o fotojornalista Cristino Martins, que está no Grupo Liberal há trinta anos contando histórias diárias através da fotografia.

Para Cristino, o sentimento de participar do prêmio é de reconhecimento e gratidão. “Estou muito grato, comecei nessa empresa com dezessete anos como office boy e o Grupo Liberal me abriu portas para que eu pudesse escolher minha profissão. Eu escolhi a fotografia por paixão. Eu sempre li o jornal, e foi naqueles momentos de leitura, que eu via as fotos dos meus colegas e me encantei com aquilo. Eu me espelhei em muitos profissionais incríveis para aprender a fotografar, Ary Souza foi um dos principais espelhos na minha vida profissional “, confessou.

Cristino ressalta que a arte do Ary não era descrita com palavras. “O Ary não ensinava com palavras, ele ensinava com o olhar. Ele usava o olhar sensível através do fotojornalismo e isso é incrível. Um detalhe significativo do Ary foi quando ele estampou a foto de capa do jornal de segunda a segunda. As imagens eram sensacionais e isso é muito difícil de acontecer. Eu sigo me espelhando nele para fazer o que mais amo”, destacou.  

Ao falar sobre as fotos escolhidas para o prêmio, Cristino explica que “uma delas foi de uma sugestão de pauta que eu dei. Além de fotojornalista, eu sou motorista de aplicativo e durante a pandemia eu percebia muitos trabalhadores por parte da noite com dificuldades para pegar transporte coletivo e voltar para suas casas. Eu já levei inclusive vários trabalhadores que me relatavam o transtorno que era pegar ônibus na cidade nessa época. Então eu e meu colega Victor Furtado fomos até a Doca de Souza Franco, onde nos deparamos com essa imagem. Muito trabalhadores lutando por um espaço dentro do coletivo. Aquela dificuldade me tocou, é uma triste dificuldade que muitas pessoas enfrentam”, explicou.

De acordo com o fotojornalista, a segunda foto também relata as dificuldades com o transporte coletivo em Belém. “Porém a segunda foto foi durante o chamado inverno amazônico de Belém. Essa foto também foi noturna, onde me deparei com uma parada de ônibus que tinha pessoas de todas as idades. De jovens até idosos. Não tinha a menor estrutura, então eles estavam improvisando proteção contra a chuva, se abrigando como podiam. Infelizmente foi um olhar preocupado acerca desse problema”, concluiu.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱

Palavras-chave

Cultura
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM CULTURA

MAIS LIDAS EM CULTURA