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Poeta paraense Roberta Amaral lança 'O mais inútil dos dias' e planeja evento em Belém

Roberta Amaral divulga seus textos poéticos após atuar também como artista visual e fotógrafa

O Liberal
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Estreante no campo literário, a poeta paraense Roberta Amaral lançou seu primeiro livro de poesia, “O mais inútil dos dias” (Editora Patuá), na 21ª edição da famosa Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP), no Rio de Janeiro, que ocorreu entre os dias 22 e 26 de novembro. O local do lançamento foi na Casa Gueto, que reuniu vários autores. Advogada, fotógrafa e artista visual. Roberta, a artista que exercita diferentes linguagens, estende sua atuação para o texto poético e planejar lançar a obra também em Belém.

“A poesia sempre me encantou desde criança. Existia uma conexão com alguns autores”, recorda a artista, que, por muitos anos, sonhou em participar da FLIP na condição de leitora. A ideia de lançar um livro surgiu após ela ter tido uma de suas poesias aprovadas na seleção para a coletânea Tema das Águas. “Comecei a ver o que ia fazer com os demais poemas que tinha em mãos. Selecionei alguns que faziam sentido, conforme a temática e a temporalidade”, disse.

A maioria dos poemas de “O mais inútil dos dias” foi escrita após o ano de 2019. A poesia era o refúgio ou o “respiro”, como ela descreve, na época em que Roberta estava produzindo a dissertação de mestrado em Direitos Humanos. Foi quando o hábito da poesia cresceu na rotina da advogada artista.

“O livro ‘O mais inútil dos dias’ é formado de poemas de versos livres, sendo a maioria, com uma temática de luto, apaixonamento, desencontro e desencanto, como que sempre a beira de algo. Tem também uma espécie de humor e contradição, além de ter uma marca de territórios nos detalhes e cenários amazônicos e cariocas, por onde transitei”, descreve Roberta Amaral.

“Existe (na obra) também um fio sobre sentimento de estranheza, de deslocamento e revolta com o estado do mundo. Existe uma variação em formatos e tamanhos e alguns diálogos com imagens que permearam a criação dos textos.”, acrescenta.

O prefácio do livro é assinado pelo amigo e poeta paraense Felipe Cruz, autor de “Acúmulo” (2016, Prêmio Max Martins da Fundação Cultural do Pará) e “Os cegos dormem” (2018, Edições ¼), dentre outras publicações. “O Felipe foi uma das pessoas que mais me incentivou a colocar esse livro no mundo”, revela. O posfácio é assinado pela professora universitária Saada Zouhair Daou, Doutora em Estudos de Gênero, amiga e incentivadora de Roberta. Já as orelhas são de autoria de Francisco Mallmann, poeta, dramaturgo e artista visual sulista.

Para a autora, lançar o livro em Paraty foi a realização de um sonho antigo. Pois, na época em que ainda cursava Direito, ela e uma amiga, que hoje reside em São Paulo, sonhavam em ir juntas para a FLIP. “Mas a viagem a Paraty parecia um sonho distante”, relembra. E nessas voltas à galope que o mundo dá, Roberta avistou a possibilidade não apenas de ir a essa festa, como de estrear como autora em um dos maiores eventos literários do país. E, claro, convidou a parceira de sonhos para atingir essa conquista ao lado dela.

A feira encerrou no último domingo, 26. De volta a Belém, Roberta Amaral planeja para breve o lançamento de “O mais inútil dos dias” em sua terra natal, com data ainda a ser anunciada.

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