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Paulo Vieira fala sobre gordofobia e uso do humor para a cura da mãe

O artista deu entrevista para Marcelo Tas, no "Provoca"

O Liberal
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O humorista Paulo Vieira, de 28 anos, desabafou sobre padrões estéticos em entrevista a Marcelo Tas, no "Provoca".

"Quando a pessoa escreve assim: ‘Claudio entra e beija a sua esposa’, automaticamente, o Claudio não é gordo porque ele tem uma esposa. A gente passou por um processo que o gordo é assexualizado imediatamente. O gordo não beija, não trepa, não transa, sobretudo o preto gordo”, desabafou.

Natural de Trindade, em Goiânia, mas criado em Palmas, no Tocantis, Paulo Vieira reconhece que hoje, fazendo sucesso em rede nacional, contrariou estatísticas: "Eu acho que escolher é um privilégio, que, às vezes, o pobre não pode se dar. Principalmente quando você vem de uma realidade onde precisa sobreviver, garantir a sua e dos seus, resolver ser artista é uma decisão quase egoísta. Imagina que meu pai estava contando comigo para o futuro da família. Como é que eu falo que eu vou ser artista? É como jogar todas as fichas dele no lixo".

Sobre como surgiu a veia para o humor, ele explicou que a mãe dele foi diagnosticada com síndrome do pânico, e, sem condições de arcar com os remédios, a solução era fazê-la rir com suas piadas quando ela tinha crises de ansiedade.

"Eu peguei essa missão para mim, de distrair a minha mãe. Quando ela começava a ficar ansiosa, eu imediatamente colocava um pano na cabeça, imitava minha vizinha, propunha brincadeiras. Esse episódio com a minha mãe fez com que eu olhasse para a comédia com outros olhos, porque minha mãe foi parando de ter as crises de pânico e nunca mais teve. A comédia cura", disse

 

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