O teatro como forma de auxiliar a comunicação e empatia

Bárbara é formada em Direito e em Medicina

Bruna Lima
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A médica e advogada Bárbara Martins, 33 anos, ficou 15 anos afastada da arte, mas em 2019 ela foi puxada pelo pé e voltou a subir aos palcos com os festivais. Atualmente, ela vem se apresentando com musicais em teatros de Belém. A jovem diz que o envolvimento com a arte lhe ajuda em vários aspectos e ainda aprimora na sua atividade profissional.

A primeira arte que tomou conta da vida de Bárbara foi a música. Ela disse que desde criança foi apaixonada pelo canto, mas nunca encarou a modalidade artística como uma profissão, mas sim como um hobby. Até que ela chegou na fase adulta e precisou se dedicar mais aos estudos.

Bárbara é formada em Direito, mas não exerce a profissão. "Uma semana depois que eu estava com o diploma de advogada, eu iniciei o cursinho e comecei a estudar para medicina. Era meu sonho, me formei e exerço a profissão desde 2014", contou a médica. E nesse período todo ela deixou a arte de lado, mas Bárbara diz que a arte nunca deixa a pessoa longe tanto tempo. " A arte te puxa pelo pé", comentou a jovem.

E em 2019, ela conheceu o teatro, mas ela diz que esse caminho foi trilhado pelo o amor que tem pela música. "Uma coisa complementa a outra. Sempre amei música, mas agora estou amando também o teatro", destaca. Barbara viu anúncios pelas redes sociais de uma companhia de teatro especializada em musicais. Ela se interessou e resolveu procurar a companhia. E a partir disso mergulhou na modalidade artística.

Ela conta que o teatro lhe ajuda em diversos aspectos. "Ajuda na ansiedade, na depressão, na empatia, pois aprendemos a nos colocar em situações diferentes. Tudo isso e entre outras questões importantes para levar uma vida mais leve e saudável", descreve a jovem. Barbara diz que se sente mais feliz e completa desde que começou a fazer o musical.

Ainda mais que além da prática artística lhe ajudar no aspecto individual, ainda lhe ajuda no aspecto profissional, pois ajuda a controlar a timidez, na postura e comunicação. "Dessa forma, me ajuda muito no contato com os pacientes. Pois são questões que me auxiliam muito bem durante as minhas consultas. Isso reflete para mim e para as pessoas que atendo", acrescentou a médica.

Mesmo sendo um hobby, Bárbara diz que leva muito a sério a modalidade artística. Inclusive, ela está participando do musical "De Repente 30", que está em cartaz no teatro Waldemar Henrique.

O musical conta a história de Jenna Rink, uma adolescente de 13 anos que tem o seu pedido de aniversário realizado e se torna uma mulher de 30 anos de idade. Após ter seu desejo concretizado, ela passa a enfrentar os desafios da vida adulta e tenta reconstruir a relação com seu melhor amigo de infância Matt.

Com mais de 15 atores, cantores e bailarinos em cena, a adaptação traz aos palcos toda a nostalgia e memória afetiva do clássico dos anos 2000 de uma forma diferente. 

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