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No palco o violonista Sebastião Tapajós, falecido na noite deste sábado (2), recebeu sua última homenagem

Corpo do músico está sendo velado no palco da Casa de Cultura de Santarém

Andria Almeida
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O palco da Casa de Cultura de Santarém, lugar onde por diversas vezes o violonista de renome internacional, Sebastião Tapajós, encantou a todos com seu o dom, recebeu o artista pela última vez. Não como o público, familiares, fãs e amigos gostariam, mas com toda a admiração e carinho que ele conquistou ao longo de sua carreira. Sebastião deu entrada no início da noite deste sábado (2) no hospital da Unimed, em Santarém, apresentando sintomas típicos de um infarto, entre eles, a falta de ar e foi encaminhado ao setor de reanimação, onde ficou por mais de 40 minutos sendo reanimado, sem sucesso.

O velório, que é aberto ao público, iniciou na madrugada deste sábado e segue durante todo o dia de hoje.

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O corpo do artista está sendo velado neste domingo (3), na Casa de Cultura, em Santarém

O secretário de Cultura, Luís Alberto, falou da lacuna deixada pelo artista. “Hoje, nós estamos muito tristes: Santarém, Pará e o Brasil. Perdemos um grande artista que nos deixa um grande legado. Para quem conheceu Sebastião, conheceu um gênio. A cultura perdeu seu maior ícone de Santarém, mas jamais será esquecido. Eu perdi um irmão', disse com a voz embargada.

Entre as pessoas que prestaram homenagens ao artista, está o compositor Antônio José. Antônio conta que a amizade com Sebastião começou há 45 anos, quando ainda era jovem e sonhava em construir uma carreira e foi apadrinhado por Tapajós, que segundo ele, já era uma estrela. 'Para a minha surpresa, ele  me recebeu em sua casa e ligou para o diretor de uma grande gravadora e pediu para que me ouvisse meu trabalho. Isso me rendeu um contrato e minha carreira iniciou. Ele me deu a oportunidade de fazer a produção de um dos discos dele”, relembrou. 

'É uma perda irreparável. Esse artista tem, teve e continuará tendo uma importância no cenário musical do mundo inteiro”, completou José.

Para o pesquisador Sidney Canto, o músico é um marco na história cultural do Pará. “Um santareno que fez muito sucesso no exterior e que às vezes é pouco conhecido e valorizado na nossa terra. Ele fazia do violão algo mágico, era um show em forma de espetáculo que alegrava a alma. Não conheço ninguém que toque como ele', lamentou.

Na segunda-feira (4), o cortejo seguirá para a missa de corpo presente que acontecerá na Catedral Metropolitana de Nossa Senhora da Conceição. Após esse momento, o corpo segue para o sepultamento.

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