Ximbinha e cantora Jessica Rodrigues divulgam turnê 'O Ás e as Damas'
Vocalista e guitarrista participaram do programa na Rádio Liberal, na manhã desta terça-feira (2)
O guitarrista Ximbinha e a cantora Jessica Rodrigues, do grupo "Ximbinha e Banda" visitaram a Redação Integrada de O Liberal na manhã desta terça-feira (2). Os artistas, convidados do programa Liberal Mais Notícias, comandado pelo apresentador Abner Luiz, falaram sobre a turnê "O Ás e as Damas", o lançamento do DVD e da nova música Raio X, entre vários outros assuntos sobre a carreira musical.
Em entrevista a O Liberal, Jessica, vocalista da banda, disse que os shows estão a todo vapor, com agenda cheia dentro e fora do Estado e agradeceu o convite para estar no programa. "É uma honra estar aqui também, na O Liberal, fazendo essa divulgação, uma emissora que a gente gosta muito. Para ajudar nessa continuidade de divulgação do brega, do calypso, dos ritmos paraenses. Esse é o foco do nosso trabalho", explica.
O novo projeto dos dois mistura ritmos tocados no Norte com foco em músicas dançantes ao público. A união do calypso com o brega romântico está presente nas músicas "Raio X", lançada recentemente, e em "Arranquei a Raiz", que chegou às plataformas digitais há pouco mais de quatro meses.
Para a cantora, natural de Laranjal do Jari (AP) estar trabalhando ao lado do guitarrista é a concretização de um sonho. Ela, que sempre acompanhou a carreira de Ximbinha, era uma grande fã e revelou que nem eu seus maiores sonhos imaginaria ter a oportunidade de estar ao lado dele na banda.
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No programa, o compositor contou como descobriu Jessica, no momento em que procurava uma voz que se encaixasse no projeto "O Ás e as Damas". Para fazer parte desse trabalho, Ximbinha queria uma cantora que com uma identidade, capaz de ter sua voz reconhecida imediatamente onde quer que sua música estivesse tocando.
"Ela tem um timbre dela. A voz dela tem uma identidade. O 'cara' escutou e sabe que é ela. Ela mandou um vídeo para o Charles [baixista], ouvi o timbre e falei: 'ela está contratada'. Gostei do timbre. Mandei vir para Belém e, em menos de uma semana, estava ensaiando com a gente. A pandemia chegou e a Jessica ficou esse tempo todo esperando, até agora, para lançarmos esse projeto."
A pedido dos internautas do programa, Ximbinha relembrou alguns sucessos do brega paraense. Usando o violão, o artista fez solos de músicas de Roberto Villar até Kim Marques. Ele também falou sobre a mecha usada no cabelo, na época da banda Calypso, e falou sobre o início da carreira.
Por ter sido confundido com outras bandas que utilizavam o nome do "Calypso", Ximbinha, que até então só tinha participado de programas de rádio, participou de um programa de televisão e atendeu a uma recomendação de um amigo: fazer algo que se tornasse uma marca para que ele fosse identificado.
"Um amigo falou: 'pinta teu cabelo, faz alguma coisa'. Sou fã do Pepeu gomes e pintei a mecha [como a de Pepeu] que era para ser pequena, mas o cabeleireiro fez grande. Fiquei cinco anos usando essa cor no cabelo", disse.
"Quando fui chamado para gravar, tinha 15 anos. Um cantor me viu em uma casa de show e falou: 'quero sua guitarra no meu disco'. Eu estava começando. Com 15 anos eu entrei no estúdio. O disco estourou e fui fazendo muitos outros e comecei a ser muito conhecido por isso até chegar à Calypso", relembrou Ximbinha.
(*Juliana Maia, estagiária sob supervisão do Coordenador do Núcleo de Cultura de Oliberal.com, Abílio Dantas)
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