Júri do caso Johnny Depp e Amber Heard retoma deliberações nesta terça-feira (31)
Sete jurados vão decidir o rumo do processo

O júri do caso entre Johnny Depp e Amber Heard retoma nesta terça-feira, 31, as deliberações sobre o processo de difamação movido pelo ator contra a ex-mulher, em Fairfax, nos Estados Unidos.
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Johnny processa Amber por um artigo de opinião que a atriz publicou no jornal "The Washington Post", em dezembro de 2018, no qual ela se descreve como uma "figura pública que representa abuso doméstico". Apesar da atriz não mencionar o nome do ex-marido, ele pede 50 milhões de dólares (237,59 milhões de reais) de indenização.
Enquanto isso, Amber apresentou uma contra-acusação, pedindo 100 milhões de dólares (475,18 milhões de reais), sob alegação de ter sofrido "violência física e abuso desenfreados".
Julgamento
Na última alegação, na sexta-feira, 27, Elaine Bredehoft, advogada da atriz, afirmou que a ação judicial iniciada por Depp e uma campanha de "humilhação global" tem feito a vida de Amber "um puro inferno". "Destruiu sua vida. Isso a consumiu. Ela está recebendo ameaças de morte", disse a advogada ao júri.
Benjamin Chew, profissional que faz parte da equipe legal de Johnny, respondeu que, apesar do ator não ser um "santo" e ter tido problemas com drogas e álcool, "ele não é um abusador violento".
"Ele não merece ter sua vida e seu legado destruídos por uma mentira cruel", disse. "Pedimos, imploramos que devolvam seu nome, sua reputação e sua carreira", declarou o advogado.
Já Bredehoft, pediu ao júri que "responsabilize o ator", já que "ele nunca aceitou a responsabilidade por nada em sua vida".
(Estagiária Painah Silva, sob supervisão da Coordenadora de Conteúdo de Cultura, Sonia Ferro)
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