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Ilha do Marajó é tema de exposição do fotógrafo Ray Nonato, no Rio

O profissional paraense apresenta o cotidiano e as belas paisagens marajoaras.

Enize Vidigal
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A ilha do Marajó será tema de uma exposição do fotógrafo paraense Ray Nonato, no Rio de Janeiro. A mostra vai acontecer na sede da Associação Brasileira de Arte Fotográfica (ABAF). A abertura da mostra intitulada “Ilha do Marajó, Pará” acontece neste sábado, 18, a partir do meio-dia. A exposição ficará aberta à visitação pública por 15 dias, com entrada franca.

Com quase 40 anos de fotojornalismo e quase 50 anos de atividade fotográfica, com passagens pelos maiores jornais do Pará, incluindo a extinta Folha do Norte (extinto), O Liberal e Amazônia, além de ter sido correspondente da Agência O Globo na região Norte por 20 anos.

“Há 27 anos eu frequento o Rio de Janeiro para cobrir o Carnaval carioca, campeonatos de vôlei de praia e de futsal. Apesar de tanto tempo, essa será a primeira exposição que realizo aqui”, conta Ray Nonato. Ele ainda reside em Belém.

Exposição 'Ilha do Marajó, Pará', de Ray Nonato

“O convite (para fazer a exposição) partiu da ABAF, que quer mostrar as cenas e as paisagens da região amazônica. O público que frequenta a associação é de jornalistas e fotógrafos”, acrescenta Ray Nonato. Ele já recebeu convites para levar a mesma exposição a outros espaços da capital carioca.

A ideia de fazer a exposição sobre o Marajó foi inspirada no tema que a escola de samba Paraíso do Tuiuti levou para o desfile do grupo especial na Avenida Marquês de Sapucaí, este ano. A agremiação contou a história da chegada dos búfalos à ilha do Marajó, trazendo como destaque o Mestre Damasceno em um de seus carros alegóricos.

image Ray Nonato, paraense que já fotografou para O Liberal por anos. (Divulgação)

Cotidiano e paisagens

A exposição reúne uma coleção de fotografias que Ray Nonato realizou em diferentes cidades do Delta do Amazonas, mostrando as belas paisagens naturais, como as praias da cidade de Soure ao pôr-do-sol, e o modo de vida dos ribeirinhos, com suas palafitas e trapiches, embarcações típicas, as mulheres que lavam roupas na beira do rio e as crianças nas brincadeiras dentro e fora d’água. A curadoria é do fotógrafo Salvador Scofano.

“Eu procuro tentar mostrar ao máximo como as pessoas vivem, pois muita gente do Rio de Janeiro não conhece a Amazônia. Ao mesmo tempo, a fotografia é uma forma de denunciar a vida sofrida do povo marajoara, de chamar a atenção para as necessidades socioeconômicas dos habitantes e de pedir ajuda”, afirma o profissional.

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