Herói paraense criado pelo quadrinista Alan Yango é alvo de campanha de financiamento

Histórias de 'Maximus' devem virar edição única, reunindo cinco volumes já lançados

Lucas Costa
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Considerado um dos autores mais representativos da literatura paraense, Max Martis é personagem em uma história diferente talvez de tudo o que tenha escrito em vida. Maximus - alter ego de Max Martis, é um professor de Literatura Brasileira, na fictícia Universidade Dalcídio Jurandir; ele ganha superpoderes por meio de um artefato místico chamado Medalhão do Sol, encontrado por seu irmão quando realizava uma expedição arqueológica na Amazônia.

“Maximus” é o título da história em quadrinhos escrita por Alan Yango, que já teve cinco edições publicadas desde 2011.

Desta vez os leitores podem ajudar “Maximus” a tornar-se um volume só, por meio de uma campanha de financiamento coletivo no Catarse. O objetivo do projeto é lançar uma coletânea da história, reunindo os cinco volumes em um só, além de histórias inéditas do herói paraense. Os leitores podem contribuir pelo site: catarse.me/poderosomaximus.

Alan, criador da história, conta que começou a trabalhar com a revista HQ impressa em 2011, e desde lá conseguiu publicar cinco edições de forma totalmente independente. Recentemente ele recebeu um convite de Roberto de Castro, amigo de Alan e criador da Editora Universo Fantástico, que será responsável pelo lançamento. Foi então que a campanha de financiamento coletivo iniciou.

“Topei essa empreitada. Acho que o Catarse se tornou um local comum para quadrinistas. Conheço muitos que conseguiram publicar por conta da plataforma. Comigo também já aconteceu”, conta Alan.

Para a coletânea, os quadrinhos também passarão por uma reedição, feita por Roberto de Castro, tudo para entregar ao leitor um trabalho de maior qualidade.

Alan também é desenhista, mas em “Maximus” atua como roteirista da história. Ele também conta que ao longo das edições, todos os desenhistas que colaboraram com a revista foram paraenses.

Em 2019 o personagem Maximus completou 20 anos de sua idealização. Alan ainda planeja uma edição comemorativa para o personagem, prevista para sair do papel pelo menos até o final de 2020.

Desde 2011, quando a primeira edição da revista foi publicada, a distribuição, edição e impressão eram todas responsabilidades de Alan. O artista relembra que ele mesmo distribuía os exemplares em diferentes bancas, assim como os vendia pela internet. Atualmente apenas exemplares da quinta edição ainda estão a venda, as edições anteriores estão esgotadas.

O personagem Maximus foi idealizado em 1999, mas só em 2006 Alan passou a escrever as primeiras histórias do herói. “Acho que todo quadrinista quando começa sempre tem o sonho de ver seu e histórias publicadas. Eu havia criado outros antes do Maximus, mas foi com ele que tive a oportunidade de desenvolver e fazer esse trabalho impresso. Outros personagens meus chegaram a aparecer nas histórias, mas ele é meu carro chefe”, conta.

Não é apenas o nome de um grande escritor paraense que Maximus carrega. O personagem também reside em Belém, e vive suas aventuras na própria cidade. “O Maximus tem um pouco mais do cotidiano, sem muito embate de herói contra vilão o tempo todo. Apesar de ser heróico, queria torná-lo mais humano na história. Ele tem muito do Shazam, um personagem que eu sempre gostei, até essa coisa de usar uma palavra mágica para se transformar”, descreve Alan.

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