Flávio Bauraqui apresenta ‘Cartola Vive – Um tributo ao Mestre’ em Belém
Espetáculo entra na programação de setembro do Theatro da Paz

No mês de setembro, Belém recebe o espetáculo ‘Cartola Vive – Um tributo ao Mestre’. Contando a história do lendário sambista, Angenor de Oliveira, mais conhecido por Cartola, Flavio Bauraqui mostra todo o seu talento no palco.
O espetáculo, que já passou por diversas capitais do país, chega em Belém nos dias 10 e 11 de setembro, no Theatro da Paz. Os ingressos já estão sendo vendidos. Cartola, o sambista que foi cantor, compositor, poeta e violonista brasileiro, é considerado por diversos músicos e críticos musicais como o maior sambista da história da música brasileira.
Em outro espetáculo, Bauraqui já tinha vivido a experiencia de homenagear o artista nos palcos por quase 10 anos, agora ele retorna em um novo cenário. Em ‘Cartola Vive – Um tributo ao Mestre’ o ator presta tributo ao saudoso mangueirense por meio da entrega sensível e intensa.
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O artista multitalentoso mostra uma interpretação carregada de força poética e profundidade emocional. Vale lembrar que o espetáculo não se trata de uma reconstituição histórica, mas uma viagem poética pelos temas universais que atravessam a obra de Cartola, ligados ao amor, perda, resiliência e a transcendência da arte. O mangueirense surge em cena como uma presença onírica, suspensa entre passado e presente, em diálogo com memórias, afetos e projeções.
Em ‘Cartola Vive – Um tributo ao Mestre’, Bauraqui é acompanhado por Flávio Mendes (direção musical, arranjos e cordas) e Dirceu Leite (sopros), que formam a espinha dorsal musical da apresentação. A cenografia minimalista constrói um ambiente lírico e atemporal, utilizando projetor, tecidos voais, cadeiras e estantes de partitura como elementos simbólicos dessa travessia sensorial. O repertório celebra a obra de Cartola com clássicos como “O mundo é um moinho”, “Alvorada”, “As rosas não falam”, “Tive sim”, “Acontece” e “Pranto de poeta”.
O espetáculo tem direção artística de Gilmar Garcez Junior e produção executiva de Larissa Vieira (Hope no Cenário).
FLÁVIO BAURAQUI
Flávio Bauraqui é um ator que surgiu em “Madame Satã”, de 2002. Nascido em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, ele começou escreveu textos teatrais ainda na escola, para que pudesse atuar. Em 1993, Flavio se mudou para o Rio de Janeiro para aprofundar os estudos de dramaturgia, e logo começou a atuar profissionalmente, sob a direção de André Paes Leme, nas montagens de “Baunilha e Trioleto”, “Alcacina e Nicoleta” e “Capital Federal”, todas de Arthur Azevedo. Assim, passou a integrar a Companhia de André, chamada “A Trupe do Rei”.
Fortalecido no teatro, o gaúcho estreou na sétima arte no aclamado “Madame Satã” (Karim Ainouz, 2002), pelo qual foi indicado ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro como melhor ator coadjuvante.
Depois veio Quase dois irmãos” (Lúcia Murat), onde recebeu diversas indicações, levando o prêmio de melhor ator no Festival do Rio. Na TV Globo, participou de “Duas Caras”, “Toma lá, dá cá”, “Caras e Bocas”, “Malhação: seu lugar no mundo”, "Meu Pedacinho de Chão", "Filhos da Pátria", "Cine Holliúdy", "Segunda Chamada", "Impuros", "Arcanjo Renegado" e "Todo dia a mesma noite". Recentemente, fez parte do elenco de "Terra e Paixão".
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