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Filme paraense vencedor do Doc Futura será exibido em primeira mão no MIS, em Belém

Sessão é parte da programação da Casa Futura e terá ingressos gratuitamente ao público que poderá assistir ao filme com exclusividade e participar de debate

Amanda Martins
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Na próxima quarta-feira (22), o Museu da Imagem e do Som (MIS) de Belém, localizado no bairro de Nazaré, a partir das 17h, vai receber a pré-estreia do filme Amazônia Urbana: Belém entre dois mundos’, que chega às telas do Canal Futura somente em novembro. Idealizado e dirigido pelas paraenses Aline Paes e Aída Neto, o longa mergulha nas contradições de uma cidade amazônica sendo transformada em cenário para a 30ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP), que será realizada na capital paraense no próximo mês. O evento faz parte da programação Casa Futura, iniciativa da Fundação Roberto Marinho, em parceria com o MIS Belém. O público poderá assistir à sessão em primeira mão, com ingressos gratuitos disponíveis no site Sympla. As entradas são limitadas e estão sujeitas à lotação do espaço.

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O filme que poderá ser assistido antecipadamente foi o vencedor do 15º Doc Futura, projeto do Canal Futura voltado para ampliar a participação de produções independentes e diversas na programação do canal. Os filmes selecionados a partir do edital costumam abordar causas sociais importantes, explorando perspectivas de realizadores locais e histórias de personagens das comunidades.

image Pré-estreia de ‘Amazônia Urbana’ em Belém traz debate sobre urbanização e COP 30 (Glauco Melo)

Juliana Oliveira, líder de projetos da Fundação Roberto Marinho, destacou que o tema da última edição - que premiou o longa paraense - teve como propósito de levar o debate sobre desenvolvimento sustentável ao centro da conversa. 

Segundo ela, a escolha de ‘Amazônia Urbana’ como coprodução foi estratégica.  “Coproduzir um documentário que tem Belém como protagonista, às vésperas da COP 30, é mais do que simbólico, é necessário. Desde o pitching, o projeto tinha o objetivo de compreender as questões do território e buscar soluções para os desafios urbanos e ambientais apresentados no filme”, explicou.

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O que estará nas telas surgiu a partir de uma pesquisa conduzida pela co-diretora do filme,  Aída Neto, na Universidade Federal do Pará (UFPA), que investigava como os projetos de urbanização afetavam bairros periféricos de Belém. “A gente estruturou um projeto para fazer uma obra visual a partir dessa pesquisa. Quando surgiu o edital do Doc Futura, que pedia projetos relacionados a alguma ODS e à COP, adaptamos nossa proposta para a comunidade”, detalhou Aline Paes, também uma das diretorias idealizadoras do projeto. 

O filme ficou entre dez pré-selecionados e foi contemplado, sendo o único documentário desse ano a ser lançado. Aline destacou que a proposta do filme oferece uma perspectiva diferente da visão tradicional da Amazônia. “Não é só floresta, rio, fauna ou flora. A Amazônia urbana enfrenta problemas que toda grande cidade tem, e mostrar isso faz parte da nossa missão”, disse. 

Sobre a expectativa para a pré-estreia,  ela destacou a importância de apresentar o material ao público e aos próprios personagens que participaram da produção. “A expectativa é enorme, talvez maior do que a estreia na TV. Vai ser um momento de troca muito rico, porque depois teremos um debate aprofundando a temática do filme. São assuntos complexos que não conseguimos esgotar em apenas uma hora de documentário”, explicou Aline Paes.

Debate 

Após a exibição do filme, o público poderá participar de uma mesa redonda de discussão com as diretoras,  além de parte do elenco. O debate contará também com a presença do professor e diretor do Museu do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, Aldrin Figueiredo, da fundadora do projeto Barca Literária, Cléa Carmo, e da cofundadora da Mandí, organização com quase 10 anos de atuação nas áreas de Saneamento Básico e Adaptação Climática, Camila Magalhães. 

image ‘Amazônia Urbana: Belém entre dois mundos’ estreia antes da TV com debate sobre cidades amazônicas (Glauco Melo)

“Queremos mostrar a realidade das periferias e como elas são afetadas não só pelas obras urbanas, mas por todo o processo histórico de urbanização. As soluções apresentadas podem vir de outras experiências, mas o objetivo é pensar em alternativas que realmente atendam às cidades amazônicas, de forma democrática e econômica, beneficiando as populações que vivem na periferia, que em Belém são a maioria”, destacou Aline sobre a mensagem central da obra.

Ela detalhou ainda a escolha dos personagens do documentário. “Temos moradores de bairros como Vila da Barca, Jurunas, Telégrafo, São Brás e Terra Firme. A narrativa principal é baseada nas histórias dessas pessoas, mas também contamos com especialistas que ajudam a contextualizar a situação urbana e social da cidade”, disse.

A diretora reforçou a importância de iniciativas como o Doc Futura para produções fora do eixo tradicional do audiovisual brasileiro. “É fundamental que produtores independentes da região amazônica participem desses editais. Isso permite ter projetos 100% feitos por equipes locais, contando nossas próprias histórias em canais com visibilidade nacional. Sem dúvida, é a melhor forma de colocar nosso trabalho no mundo”, afirmou.

Novas oportunidades

O Canal Futura já estão abertas as inscrições para a 16ª edição do Doc Futura, que vai selecionar uma proposta inédita de documentário, com duração entre 70 e 90 minutos. O filme será desenvolvido no formato de coprodução e será exibido no Canal Futura e na plataforma Globoplay. Este ano o tema do edital é ‘Direitos Humanos’.

As inscrições são gratuitas e ficam abertas até o dia 7 de novembro. O valor máximo destinado à produção selecionada é R$ 200 mil. A divulgação do vencedor será no dia 11 de dezembro. O edital está disponível no site do Futura. 

O Futura está presente nas principais operadoras de TV por assinatura no Brasil:

  • Net e Claro TV – 534 HD e 34 
  • Sky – 434 HD e 34
  • Vivo – 68HD e 24 fibra ótica
  • Oi TV – 35 
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