Festival Jambu Live traz 60 atrações de música, teatro, dança e performance

A programação vai desta sexta, 23, a 29 de novembro com artistas como Keila, Sammliz, Pelé do Manifesto, Palhaços Trovadores e In Bust, entre outros.

Enize Vidigal
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O Festival Jambu Live apresenta, a partir desta sexta-feira, 23, 60 espetáculos de música, dança, teatro, num evento 100% on line de cultura paraense. Dentre esses, 50 serão atrações musicais de vários ritmos, como Keila, Pelé do Manifesto, Sammliz, Joelma Klaudia, Trio Manari, Arthur Nogueira, Adamor do Bandolim, Mariza Black, Gigi Furtado, Strobo, Trio Lobita e outros. Ainda, 15 grupos de artes cênicas apresentarão peças teatrais, danças e performances, como Palhaços Trovadores, In Bust, Cia Teatral Nós Outros, Teatro de Apartamento e Ribalta Cia de Dança.

As transmissões acontecem ao vivo pelo canal do festival no Youtube, sempre a partir das 18h, diariamente, até 29 de novembro. A programação completa está disponível nas redes sociais do evento.

Quem vai abrir a sequência de shows esta noite é a cantora Joelma Klaudia. “Vai ser um show especial com músicas do primeiro disco e do novo que estamos produzindo, ‘Nua & Crua’, como o hit do carnaval deste ano, ‘Pretinha’, e o brega ‘Um Pouco de Amor’, que está fazendo sucesso”, descreve a artista. Em seguida, se apresentam Silvinha Tavares, os rappers Pelé do Manifesto e Everton MC e o sambista Arthur Espíndola.

“Vai ser um festival democrático, polivalente e muito importante para os artistas”, avalia Pelé do Manifesto. “Eu e o Everton MC estamos preparando uma playlist muito boa de músicas antigas e novas, inclusive, vamos lançar no festival a música nova, ‘Só te digo vai’, mas misturando com styles e recitação de música”, detalha.

O festival é fruto de um projeto de extensão da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal do Pará (UFPA), que uniu os projetos Jambu Festival e o Conexões Periferia com o objetivo de monetizar o trabalho dos artistas que tiveram os shows cancelados durante a pandemia pela Covid-19.

O evento é coordenado pela vice-diretora da Facom, Regina Lima, com a curadoria da cantora Alba Mariah (música) e de Ana Flávia Mendes (artes cênicas) e realizado com financiamento de emendas parlamentares. “É através dos projetos de extensão que a universidade dialoga com a sociedade”, afirma a professora.

Grandes músicos 

Keila antecipa que vai cantar os principais sucessos do disco mais recente: “Tem que rolar ‘Malaka’ porque a galera gosta, também as músicas da Gang (do Eletro), que são sucesso até hoje e vou dar uma incrementada com funks atuais que estão rolando pelo Brasil. A maior parte do show será tecnobrega”, destaca.

Sammliz descreve que o show dela terá novo formato, reduzido e mais eletrônico, em que vai cantar os singles do novo EP, “Irmã” e “Leviatã Lux”, além das músicas do primeiro álbum, “Mamba”. A cantora está chegando de São Paulo para essa apresentação.

 “Vamos levar a sonoridade dos tambores amazônicos com as percussões étnicas no mundo se misturando, mas sem perder a nossa essência dos ritmos do Norte do Brasil”, descreve Kleber Benigno, o Paturi, do Trio Manari. O grupo também é formado por Márcio Jardim e Nazaco Gomes. “Nosso repertório vai ter músicas dos dois primeiros discos e do novo DVD, ‘Somos da Floresta’”.

Jeff Moraes, que é cantor e ator, exalta a diversidade cultural do evento: “Esse tá sendo um dos festivais on line mais prazerosos que participo. Tô adorando ver os artistas de linguagens distintas”. No show, ele vai cantar músicas do próximo disco, “Tambor e Beat”, e clássicos da música paraense, incluindo “Círios” (Vital Lima). “Eu tô bem feliz com esse show, bem empolgado”, celebra.

Já Priscila Duque, vocalista do Carimbó Cobra Venenosa, reitera que é “fundamental” um festival que pague cachê aos artistas, potencialize a visibilidade e disponha de infraestrutura de qualidade. Ela conta que vai levar ao show as novidades criativas e interativas com o ambiente digital. “Vai ser muito axé, vai ser muito amor e vai ser muito lindo”.

Teatro, dança e performance

A curadora Ana Flávia Mendes antecipa que as atrações cênicas do Festival Jambu Live serão marcadas pela pluralidade cultural, artística e de gênero. “Teremos trabalhos de dança de salão, hip-hop, dança contemporânea, teatro com bonecos, clown, teatro experimental, contação de histórias, entre outros, procurando mostrar a amplitude do fazer cênico em nossa cidade com a maior qualidade possível”, conta.

image Palhaços Trovadores em 'Reprises' (Divulgação)

Juan Silva, da Casa da Maniva, conta que o coletivo vai apresentar a performance “Cômodo” na qual quatro artistas vão apresentar trabalhos individuais para as temáticas de gênero, sexualidade, raça e classe: “Eles apresentam, o problema, desenvolvem uma poética cênica que se torna mecanismo de empoderamento dos corpos como enfrentamento da problemática”, descreve.

“É tudo novo pra nós, pois o trabalho do palhaço requer um contato direto com o público e não teremos isso”, avalia o diretor do Palhaços Trovadores, Marton Maués. O grupo vai apresentar cenas de alguns espetáculos, incluindo “Reprises” e “Amor Palhaço”, com oito artistas em cena. “Estávamos parados há muito tempo. Iniciativas que incentivem a arte são de fundamental importância”, afirma.

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