Ex-BBB paraense se apresenta em peça no Teatro Waldemar Henrique

Produção 'O Garoto' volta ao cartaz um ano após sua estreia

Lucas Costa
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Do cinema direto para os palcos, 'O Garoto', espetáculo inspirado em “The Kid” (1921) de Charlie Chaplin, ganha novas sessões no Teatro Waldemar Henrique, nesta quinta e sexta-feira, às 20h. A montagem é estrelada pelo ex-BBB Diego Sabádo.

A peça narra a história de uma criança, abandonada por sua mãe pobre após o nascimento. Deixada na rua, a criança é acolhida por um vagabundo que a cria como se fosse seu filho. Ambos ganham dinheiro dando golpes pela cidade, e são constantemente perseguidos por policiais que patrulham a área.

“O Garoto” estreou em dezembro do ano passado, ficando um mês em cartaz. Em cena como um dos protagonistas, Diego Sabádo conta que o espetáculo surgiu com a vontade de celebrar seu aniversário no palco. Ele já pensava em montar uma peça antes mesmo da chegada da pandemia de coronavírus, ao lado do sobrinho Eduardo Hage, com quem divide o palco.

“Em vez de fazer uma festa, pensei ‘porque não fazer algo artístico?’. Estou fora do palco a mais de 10 anos, o período em que fiquei só estudando; então quando resolvi voltar para o teatro, pensei nisso”, conta ele.

O roteiro de Sabádo partiu da vontade de levar ao palco o amor que ele e o sobrinho dividiam por Chaplin. A peça leva ao palco o maior estilo dos filmes do considerado gênio do cinema, um teatro mudo.

“The Kid”, o filme de Chaplin que inspira a peça, é ambientado originalmente nos Estados Unidos da década de 20, e agora tem seu cenário repensado para a releitura do enredo nas ruas da Belém da Belle Époque. O espetáculo tem suas ações baseadas inteiramente em pantomima, sem diálogos nem sons, buscando homenagear o cinema mudo. A trilha sonora do espetáculo será tocada inteiramente ao vivo no teclado e a iluminação busca realçar este elemento cinematográfico preponderante nos filmes de Charles Chaplin.

Gê Souza é quem assina a direção do espetáculo, e fala do desafio em fazer um teatro mudo. “É um espetáculo que a muito tempo a gente queria montar, mas sem perder a essência do chaplin, do cinema mudo. A gente vinha batendo cabeça, mas resolvemos encarar o teatro mudo, só com o corpo falando”, conta Gê.

A direção artística é de João Júnior, a iluminação de Sônia Lopes e trilha sonora de Adso Sabádo. Todo espetáculo foi produzido e montado pelo Instituto Lumiee, em parceria com o Centro Cultural Atores em Cena, a partir de doações de amigos e empresários da capital paraense.

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