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Estéticas regionais de tatuagens ganham adeptos

Com artes e estéticas “fora do padrão”, público busca por tatuagens com temáticas regionais, mas fugindo do comum

Bruna Dias
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Muito se fala sobre escolher bem uma tatuagem para não se arrepender no futuro. Mesmo que isso possa ocorrer, escolher um bom tatuador, uma arte que lhe agrada e encontrar em tudo isso uma identificação, minimizam qualquer risco. A satisfação do trabalho vem da conexão com a arte, que faz remeter a uma lembrança ou que possui um significado forte. No Pará, muitos tatuadores encontram na temática regional o seu perfil. Caio Aguiar e Grace Ink são exemplos de profissionais com artes autorais.

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Com perfis diferentes, os tatuadores encontram um público que busca por um trabalho com originalidade e único, porque uma arte tatuada não tem repetição. Caio criou o “Bonikta”, definição que ele deu para o seu projeto como multiartista. A tatuagem é uma das vertentes em que ele atua e de onde consegue tirar uma renda maior. “É meu estilo, ela é uma das linguagens que eu utilizo nos meus processos criativos, meu trabalho artístico em si traz as referências regionais amazônicas no estilo e na visualidade, isso se desdobra bastante na tatuagem por ser uma linguagem ‘eternizada’ na pele, é uma marca bastante forte”, explicou.

Caio define a sua arte como “tatuagem autoral regional paraense”.

Frederick Hesse, que mora em Toronto, no Canadá, buscava marcar na sua pele algo que remetesse ao seu Estado e a relação que tem com o seu filho, ele encontrou no “bonikta” o que procurava. “Conversamos bastante sobre minhas referências e o que eu gostava mais na estética dele. O resultado foi melhor do que poderia imaginar. Para mim é reafirmar de onde venho, independentemente de onde moro atualmente, e da minha relação com meu filho. Eu já tinha a ideia de ser tatuado por um artista local, apesar de ter muita gente incrivelmente talentosa, ainda não tinha visto algo que saltasse aos olhos. Até que um artista que tinha começado a seguir compartilhou uma arte do Caio, imediatamente eu sabia que tinha que fazer essa tatuagem tão especial e cheia de significado com ele”, contou.

image Tatuagem de Frederick Hesse realizada por Caio Aguiar. (Arquivo Pessoal)

O primeiro contato de Fred com o tatuador foi virtual, até que ele veio até Belém e realizou a tatuagem.

O NOVO TRIBAL

Tatuadora há 10 anos, Grace Ink é especialista no estilo Tribal e Oldschool. “Minhas tatuagens são desenvolvidas com base nas regência das iconografias marajoara e feitas totalmente na técnica free hand, para melhor encaixe na parte que irá ser tatuada. Geralmente a procura é grande, por ser um estilo de tribal e ornamentação corporal. Mas também tem gente que procura para marcar suas raízes ou pontes marajoaras”, contou.

Ao longo da sua trajetória, Grace Ink já participou de algumas convenções pelo Brasil e que resultaram em premiações. “Sempre me identifiquei na tatuagem com as linhas. Então em 2016 decidi competir na categoria tribal pela simétricas, foi então que ganhei em primeiro lugar. Desde então, foquei mais no estilo tribal, estudando o polinésio, maori, marajoara, samoa, dentre outros”, finalizou a tatuadora.

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