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Estamparia que carrega códigos e história da África

A marca Hounsou Store é para todos os públicos, independente da cor da pele, da origem, do sexo e identidade religiosa

Bruna Lima
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O jovem pesquisador e empreendedor Israel Hounsou usa a formação acadêmica e artística para fornecer informação sobre o continente africano. Nascido em Benin, África Ocidental, o jovem tem uma marca de roupas e acessórios, a Hounsou Store, que transborda estilo e cultura, além da compra dos objetos, o cliente também consome a cultura da mãe África.

A versão empreendedor de Israel atua com estampas 100% africana, que transforma em roupas e acessórios carregados de história e significado. Ele explica que cada peça produzida tem códigos, símbolos e ensinamentos. “A moda africana no Brasil tem o trabalho de fazer com que pessoas afrodescendentes, ou não, tenham contato direto com a África por meio dos utensílios comprados”, explica Israel.

Diante disso, ele completa que cada tecido adquirido não se trata apenas de estampas, elas carregam várias informações. “Quando o cliente faz a compra ele adquire o objeto sabendo sobre a história da estampa, o significado das cores e do local que cada peça representa. É importante que ele saiba que aquilo que ele está comprando não é qualquer coisa, tem valor e mostra a imensa diversidade do nosso povo”, acrescenta o jovem empreendedor.

O trabalho executado com as estampas é artesanal e se une com a mão de obra do povo da Amazônia. “Antes a gente importava tudo pronto da África, mas agora o circuito é outro, a minha mãe envia os tecidos e eles são produzidos aqui, esse trabalho carrega muito valor sentimental também”, diz Israel.

A marca Hounsou Store é para todos os públicos, independente da cor da pele, da origem, do sexo e identidade religiosa. “A mãe África não separa, não segrega, não divide, a gente quer juntar tudo e mostrar esse amor que o continente africano tem e mostrar o poder por meio das estampas”, acrescenta o jovem.

A versão pesquisador de Israel, que é doutorando em educação na Universidade Federal do Pará, também carrega o legado de espalhar a cultura do continente africano por onde passa. Ele faz parte do projeto “África nas escolas”, o qual tem o compromisso de atuar em escolas públicas e particulares levando conhecimento e vivência.

“A gente está cansado de associarem a África com miséria, fome, guerras. A África é muito maior que isso. Ela carrega muito conhecimento e é importante que as pessoas saibam mais sobre o que somos”, reforça Israel.

Quem quiser conhecer mais sobre a arte e as estamparias de Hounsou é só acompanhar o instagram @hounsoustore.

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Cultura
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