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Eme mostra o bioma amazônico com a mostra "Retorno natural"

O artista explica que a mostra atual faz um recorte na linha do tempo e revisita o processo construtivo da narrativa poética

Bruna Lima
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Ao longo de quase 10 anos com produções dentro do universo das artes visuais, o artista Eme voltas às origens com a exposição "Retorno Natural", que já está aberta ao público na Galeria Semente, na Casa Namata, até 8 de Maio com entrada gratuita e visitação de terça a domingo, das 10h às 21h.

O artista explica que a mostra atual faz um recorte na linha do tempo e revisita o processo construtivo da narrativa poética do artista, persistindo no seu propósito da vida que remete às distantes paragens de suas saídas e chegadas ao solo natural e integral.

A exposição é resultado de uma série de trabalhos que vem realizando durante a trajetória como artista. As peças em exposição têm todo um enredo que compõe um "mix" de produções de pinturas em suportes variados. As obras estão disponíveis em tecidos, madeira, metal, papel orgânico e entre outros materiais.

Eme destaca que para chegar nesse momento de retorno às origens resulta das produções que vem realizando ao longo das quatro últimas exposições. A primeira, chamada de "Bifurcação", trata de obras inéditas inspiradas na flora e na vegetação natural da mata tropical criando um duo com a ancestralidade, na escolha da cerâmica amazônica como suporte de algumas peças.

A segunda exposição, "Vida sobre rodas", reflete a vida social, a rotina e o trabalho na região. Ele trata sobre as pessoas que trabalham com o uso de bicicletas, motos e carros de pipocas. "Meu pai trabalhou como pipoqueiro durante um momento de sua vida e esse trabalho é até uma homenagem", pontua o artista.

A terceira exposição de Eme se chama "Ciclos Urbanos", que de certo modo é uma continuidade de "Vida sobre rodas" e mostra o cotidiano ribeirinho e urbano de Belém. Agora o artista faz um retorno natural para a origem do seu trabalho por meio de um acervo de pinturas sobre a Amazônia, a vida ribeirinha, relação com o bioma, a cidade imaginária e suas lendas.

"Esse processo dura em torno de seis anos e tudo começa com a pesquisa. A produção se dá de maneira orgânica. As coisas vão se construindo a partir das necessidades. São seis anos construindo e durante a pandemia essa dedicação acabou sendo maior em decorrência do tempo livre", destacou o artista. 

Sobre o artista

Artista amazônida, nascido em Belém (PA) em 1984. Sua trajetória nas artes começou há nove anos, com forte influência das vivências com coletivos de arte urbana, grafitti e muralismo, passando pelo design de moda contemporânea regional. Das conexões com o trabalho de produtor e realização de ações expansivas de arte e consciência e das viagens e residências artísticas pelo interior e fora do Pará, sua obra emerge, com um discurso vivo, atual e original e imprime a marca “Amazônia” no uso de materiais, escolha da paleta de cores e busca por um estilo próprio.

Serviço:

Exposição Retorno Natural

Local: Galeria Semente, na Casa Namata

Visitação:  terça a domingo, das 10h às 21h.

Data: até 8 de maio

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Palavras-chave

Cultura
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