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Di Ferrero, ex NX Zero, lança primeiro álbum da carreira solo e dá entrevista exclusiva ao O Liberal

Ele fala do trabalho, mudança na carreira, lembranças de Belém e muito mais; confira

Bruna Lima

Depois de dois anos na carreira solo, Di Ferrero reúne amigos e canções para fazer o lançamento do seu primeiro álbum, "Uma bad, uma farra", nesta sexta-feira (6). Um álbum que passeia pelo pop alternativo e por várias vertentes do rock, um reflexo natural de tudo o que o artista vem construindo ao longo dos seus 36 anos que junta a época em que iniciou a carreira musical na igreja, o início na banda NX Zero e a carreira solo.

Di Ferrero deu entrevista para oliberal.com e falou sobre a nova fase, recordou o passado e também do que deseja para a carreira e para a vida. A entrevista completa pode ser conferida em oliberal.com.

1.Vamos começar pelo assunto principal, que é o lançamento do novo trabalho. O primeiro álbum da carreira solo. Esse nome fala de extremos, conta um pouco da história desse álbum.

R: Assim, é um álbum que significa uma coisa muito grande para mim. Eu estou com trinta e seis anos de idade, canto desde moleque, mas agora é uma sensação totalmente nova, diferente, de poder me expressar de várias formas. E o álbum é legal que ele pega tudo o que aconteceu na minha vida até entre esse ciclo louco e pós-apocalíptico. Depois da primeira onda (da pandemia do novo coronavírus) comecei a pensar nisso e veio esse turbilhão de sensações e eu comecei a compor o álbum. Então foi mais ou menos isso, fui contando várias histórias desses momentos.

image Di Ferrero fala sobre o novo momento da carreira e da felicidade de voltar aos palcos (Divulgação)



2. Em alguns textos que li a respeito desse novo trabalho li que estavas fazendo as pazes com o passado. Em algum momento estiveste de mal com esse passado?

R: Sim, várias vezes. Eu sou uma montanha-russa. Fico louco, volto e eu não gosto de esconder muito isso porque eu acho que é pior para todo mundo, para mim e para os outros. Eu como artista, se eu esconder o que eu estou sentindo eu acabo não conseguindo me expressar. Eu comecei a cantar na igreja com seis anos e fazia tour, tinha clipe gravado e a minha banda chamava Mensageiros Mirins, eu era um soldadinho de Deus. Depois eu comecei revisitar várias coisas que eu fiz lá atrás, na pandemia, nessa época todo mundo deu uma abaixada e começou a se olhar no espelho.

3. Quando entraste na NX0 começaste no baixo sem saber tocar o instrumento. Como é que funciona isso?

R: Não, porque assim, quando você quer tanto uma coisa você faz a coisa acontecer, porque é a oportunidade passando na sua frente e não vai largar. E no momento que eu entrei no NX eu tinha onze bandas ao mesmo tempo. Então, em duas ou três delas era com um o meu o meu melhor amigo que é o que é o guitarra da NX e tiraram ele da banda. Aí ele me ligou e falou assim, ‘cara entra nessa banda, eu indiquei você’. Eu não queria entrar, mas entrei e depois ele voltou para o grupo e deu tudo certo.

4. A maioria dos artistas começam de forma independente e enfrentam muitas dificuldades. E nós estamos na semana do trabalhador. E tu, como um trabalhador da arte, me fala um pouco como foi o processo de mudança na tua carreira? Da dificuldade para as conquistas.

R: A gente trabalha com o sonho, pois é algo que a gente almeja e que é muito longe. A gente vê ídolos cantando e quer ser igual, mas a gente precisa conseguir separar muitas coisas, porque em um certo momento a gente é operário, é trabalhador e executa aquilo que a gente precisa se concentrar. E no outro momento a gente tem que fazer a arte, porque se a gente deixar a arte de lado não vamos conseguir chegar onde queremos. Então, esses foram os momentos mais difíceis até eu conseguir virar a chave, entender que eu tenho esses dois momentos e eu vou precisar sim colocar a minha música para fora, a minha arte pra fora do jeito mais genuíno possível e também me concentrar na parte burocrática na parte de executar.

5. E com relação a Belém, já te apresentaste aqui na cidade e conta um pouco das lembranças do que viste por aqui. Pode ser relacionado a cena, a comida e a paisagem da cidade.

R: Já fui em Belém e tem muita coisa legal. A culinária, o público. Em um dos shows que fizemos, eu lembro que rolou uma espécie de serenata no hotel. Os fãs gostaram, mas alguns hóspedes, não.

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