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Confira autoras, atrizes e fotógrafas para se conhecer no Dia da Mulher

Zélia Amador, a atriz A atriz Luíza Braga e a fotógrafa Naiara Jinknss colaboraram dando sugestões para uma lista especial.

Enize Vidigal
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Do Dia Internacional da Mulher pedimos para cinco artistas paraenses indicarem outras mulheres que merecem ter o trabalho reconhecido. Zélia Amador, atriz, professora, pesquisadora e ativista indicou autoras de feminismo negro brasileiras e americanas. A atriz Luíza Braga, que atua em peças de teatro e filmes em Belém e em São Paulo, indicou cinco mulheres, entre atrizes, diretoras e autora brasileiras e estrangeiras. E a premiada fotógrafa Naiara Jinknss, formada em Artes Visuais, educadora social e ativista LGBTQIA+ aponta o talento de fotógrafas de Belém e Ananindeua.

“As mulheres negras lutam para buscar o espaço protagonista de suas histórias (...) Quem mais morre de feminicídio no Brasil são as negras (...) Tem que mudar o racismo”, destaca Zélia. Entre as autoras apontadas por ela que trazem luzes sobre o tema estão a mineira Lélia Gonzalez, política, professora, filósofa e antropóloga, pioneira nos estudos sobre cultura negra no Brasil, co-fundadora do Instituto de Pesquisas das Culturas Negras do Rio de Janeiro, do Movimento Negro Unificado e do Olodum; a sergipana Beatriz Nascimento, professora, historiadora, poeta e roteirista, autora de “Uma história feita por mãos negras” - ambas já falecidas -; e a filósofa paulista Sueli Carneiro, fundadora do Instituto da Mulher Negra (Geledés) e autora de obras como “Escritos de uma vida” e “Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil”.

Outro destaque de Zélia é a a americana Patricia Collins, professora emérita do Departamento de Sociologia da Universidade de Maryland, a primeira mulher negra a presidir a Associação Americana de Sociologia, considerada, ao lado de Angela Davis e bell hooks, uma das mais influentes pesquisadoras do feminismo negro nos Estados Unidos e autora de livros como “Pensamento feminista negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento”. Ainda, a americana Kimberlé Crenshaw, uma das principais estudiosas da teoria crítica da raça, professora da Faculdade de Direito da UCLA e na Columbia Law School.

A atriz Luíza Braga , que recentemente estreou como atriz no longa-metragem “Helen” ao lado da consagrada Marcelia Cartaxo e também, como diretora, no filme “Mariana: histórias de vida e encantaria”, lançado no Cine Líbero Luxardo, em Belém, ambos em 2021, aponta algumas atrizes que vale a pena conhecer: as inglesas Vanessa Kirby (‘The Crown’, ‘Pieces of a woman’) e a vencedora do Oscar de Melhor Atriz Olivia Colman (‘The Crown’, ‘A favorita’, ‘Meu pai’, ‘A filha perdida’).

Luíza também aponta Andréa Beltrão, que tem a habilidade de “transitar entre a comédia e o drama” (‘Hebe- A estrela do Brasil’, ‘Tapas & Beijos’), que está no ar com Rebeca na novela “Um lugar ao sol”. A paraense da lista é a atriz e diretora Wlad Lima, “uma grande diretora, professora, orientadora, artista e pensadora do teatro. Se tiver uma peça com ela, vá assistir porque é muito boa”. “Eu também recomendo a Carla Madeira, autora de ‘Tudo é rio’, um livro que narra a trajetória de duas mulheres, muito diferente”.

Lista de fotógrafas indicadas por Naiara Jinknss

Já Naiara Jinknss, vencedora do reality “Arte na fotografia” do Canal Arte1 e que mantém o foco em negritude amazônica, destaca o desempenho de Carolynne Mattos, Déia Lima, Cíntia Mattos, Jacy Santos e Samantha Calandrini. “Acredito que a fotografia é ferramenta de quebra de estereótipos e de retomada identitário. Acho muito importante dar visibilidade a fotógrafas que não estão dentro do circuito de arte em Belém. Nessa seleção, coloquei algumas manas negras e uma mana transexual, a Samantha”.

“Elas têm uma produção documental e de ensaio fotográfico. Trabalham com um olhar educacional, repensando o jeito de fazer a documentação, uma maneira mais honesta de conquistar uma troca com quem é retratado. A Jaci fez uma documentação no início da vacinação nos interiores de Belém. É bonito ver como ela vai se colocando nesse trabalho. A Samantha tem um trabalho com discurso político muito afiado. A Deia, discute a prática e a teoria da fotografia, capacitando novos olhares. Carolynne, encontra beleza em mulheres fora do padrão estético. A Cíntia, tem documentação muito sensível, que evidencia a dignidade das pessoas. 

 

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