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'Clã da Jiboia': filme documentário aborda a tradição do Jiu-Jitsu no Norte do país; confira

Será lançado com exibição gratuita, neste sábado, 12, no Cine Líbero Luxardo, às 20h30, dentro da programação do Festival Pan-Amazônico de Cinema

Emanuele Corrêa
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O legado do Jiu-jitsu no Pará e no Norte do Brasil, assim como o estabelecimento dos imigrantes japoneses são temáticas presentes no filme "Clã das Jiboias - A origem do jiu-jítsu no norte do Brasil", dirigido por Heraldo Daniel Moraes e que será lançado com exibição gratuita, neste sábado, 12, no Cine Líbero Luxardo, às 20h30, dentro da programação do Festival Pan-Amazônico de Cinema, que acontece até o próximo dia 20.

O documentarista Heraldo Daniel Moraes, roteirista e diretor do filme, explica que foi na capital paraense que o japonês Mitsuyo Maeda, conhecido como "Konde Coma" se estabeleceu e também foi o responsável por difundir o esporte - o Jiu-jitsu é originalmente um esporte oriental - no Brasil. Primeiro com técnicas que misturavam com outras locais."O público pode esperar um documentário que mostra como Belém foi o berço dessa germinação do 'Brazilian Jiu-Jitsu'. O jiu-jitsu japonês era dos samurais e depois virou jiu-jitsu brasileiro que a gente tanto gosta, tanto tem fãs no mundo todo, jiu-jitsu explodiu no no mundo", declarou.

O filme foi gravado durante a pandemia de Covid-19, e passou por desafios, relembrou o diretor. "Além de captar o recurso, a gente enfrentou uma pandemia, em que várias vezes eu tive que parar as gravações por questões do vírus, né? Que estava [afetando] Manaus, Belém, Rio de Janeiro, o Brasil todo. Eu tive que parar várias vezes o processo e remarcar as filmagens pra poder terminar que foi contemplado pela Lei Aldir Blanc", disse.

O documentário apresenta entrevistas com nomes conhecidos do esporte e personalidades que contribuíram para a construção do esporte na região: Reyson Gracie, Reila Gracie, Carlão Barreto, Marcelo Alonso, Sérgio Bolão, Wallid, Luís Valois, Xande Ribeiro, Saulo Ribeiro, Paulo Coelho e Ketlen Vieira. "O documentário fala muito da antropologia da luta, do jiu-jítsu, né? O jiu-jitsu não é só uma luta, é cultural também. O açaí, a tapioca, os costumes do Norte foram levados para o sudeste através do mestre Carlos Gracie. Que é o introdutor do jiu-jitsu brasileiro. Ele e seu irmão Hélio. Mas o Carlos bebeu da fonte aqui, aprendeu aqui em Belém com Maeda, o primeiro encontro deles foi no teatro da paz. Ele ficou muito encantado e pediu para o seu pai para aprender a lutar com o Konde Coma", disse Heraldo.

Questionado sobre o que dá nome ao filme "Clã da Jiboia", dentro da prática do jiu-jitsu, o diretor diz que a arte marcial não precisa de um biotipo e todos podem obter os resultados, por isso, comparou com a cobra da região. "O jiu-jitsu você não precisa ser forte, grandão para ganhar. Você pode ser magrinho, menor que um grandão e ter a mesma e conseguir. O mais fraco pode ganhar do mais forte. Então a jiboia é uma uma cobra da nossa região, não é uma cobra muito grande, mas ela faz o mesmo estrago que uma uma Boitatá, as sucuriju pela questão do estrangulamento. A gente usou a jiboia como forma de analogia para mostrar que a gente não precisa ser muito grande, para conseguir obter as vitórias, sendo mais fraco, franzino e conseguimos passar isso no filme", arguiu.

 

Serviço

Filme "Clã das Jiboias - A origem do jiu-jítsu no norte do Brasil"

Evento: Festival Pan-Amazônico de Cinema - Amazônia(Fi)DOC

Data: 12/11, sábado.

Horário: 20h30

Local: Cine Líbero Luxardo - Fundação Cultural do Pará, avenida Gentil Bittencourt, 650 - Nazaré, Belém - PA)

Entrada: Gratuito

Mais informações: www.amazoniadoc.com.br

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