Lista: 5 filmes para assistir nas férias e se preparar para o vestibular
Confira dicas de filmes que podem ampliar repertório sociocultural para exames de vestibular

Quem disse que não é possível estudar de forma agradável e assistindo filmes? Com a proximidade das férias de julho, os professores e recomendam que os vestibulandos desacelerem a rotina de estudos como forma de evitar ansiedade e estresse. Entretanto, mesmo com o merecido descanso, é importante seguir em contato com conteúdos que agreguem ao aprendizado. Uma forma leve e prazerosa de fazer isso é por meio do cinema e de filmes nacionais.
Assim, em homenagem ao Dia do Cinema Brasileiro, comemorado em 19 de junho, o OLiberal.com selecionou cinco filmes nacionais que podem contribuir para a construção de um bom repertório sociocultural durante as férias. Confira as indicações a seguir:
Que Horas Ela Volta? (2015)
Clássico moderno, o longa acompanha Val, empregada doméstica na casa de uma família de classe média em São Paulo. Quando sua filha vem do Nordeste para prestar vestibular, as regras silenciosas da casa passam a ser questionadas. A obra retrata a desigualdade social e propõe debates sobre preconceito, relações de classe e direitos trabalhistas.
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Ainda Estou Aqui (2024)
Vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional de 2025. O filme reconstrói a história real de Eunice Paiva, viúva de Rubens Paiva, deputado cassado, preso e morto pela ditadura militar em 1971. A narrativa acompanha sua luta silenciosa por justiça pelo marido e propõe reflexões importantes sobre um dos períodos mais sombrios da história do Brasil.
Cidade de Deus (2002)
Clássico do cinema nacional dirigido por Fernando Meirelles. O filme, baseado no livro do carioca Paulo Lins, retrata o cotidiano de uma das favelas mais violentas do Rio de Janeiro. O espectador acompanha temas como exclusão social, crescimento das favelas, tráfico de drogas. Traz uma visão profunda sobre os problemas sociais que ainda são muito discutidos em redações e questões de humanas.
Bacurau (2019)
O filme de Kleber Mendonça Filho coloca em pauta a relação do Brasil com países colonizadores. Tudo começa quando a cidade fictícia de Bacurau é invadida e sua memória colocada em risco.Debate questões raciais, de classe e fala da importância da preservação da memória.
Carandiru (2003)
Dirigido por Héctor Babenco retrata a realidade do maior presídio da América Latina durante a década de 1990. No filme, um médico (inspirado em Dráuzio Varella) decide realizar um trabalho de prevenção ao HIV no local e se depara com a violência policial, com a violação de direitos humanos. O filme promove uma profunda reflexão sobre o sistema prisional brasileiro, um dos maiores do mundo.
Gabrielle Borges, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Tainá Cavalcante, editora web de OLiberal.com
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