Filmes para comemorar o dia do cinema brasileiro Marco Antônio Moreira 16.06.23 17h46 O cinema brasileiro tem duas datas comemorativas celebradas por críticos de cinema, artistas, cinemaníacos e cinéfilos: dia 05 de novembro e dia 19 de junho. No dia 5 de novembro de 1896, no Rio de Janeiro, ocorreu a primeira exibição pública de filmes. No dia 19 de junho de 1898, Afonso Segreto fez as primeiras filmagens realizadas no Brasil, na Baia de Guanabara. Ou seja, datas vinculadas a filmagem e exibição que são referências para celebrar a história do cinema nacional. Perceber a importância dessas datas significativas é um meio de estimular o público brasileiro para apreciar obras realizadas em mais de 100 anos de produção em nosso país. O cinema brasileiro sempre teve dificuldades para existir e sobreviver entre várias circunstâncias adversas que restringiam suas ações de produção, distribuição e exibição. Mas apesar dos problemas é possível exaltar a realização de filmes relevantes que se sobressaíram na história do cinema mundial. CINEW NEWS Chuvas de Verão Limite Terra em Transe Macunaíma Filmes de Mário Peixoto, Glauber Rocha, Nelson Pereira dos Santos e Carlos Diegues ratificaram o talento de artistas brasileiros em pensar e fazer cinema de modo diferenciado, criativo, original. Além disso, distinguir iniciativas da criação de estúdios de produção como a Atlântida, Cinédia e Vera Cruz deve motivar o público a se interessar pelas iniciativas históricas feitas no Brasil na área de produção. O sucesso das chanchadas nos anos 1950 e o movimento cinematográfico Cinema Novo nos anos 1960 também devem ser observados pelos espectadores. É imperativo lembrar-se do cinema produzido no período da retomada das produções nos anos 1990, do crescimento do cinema pernambucano com diretores como Kleber Mendonça Filho e de cineastas talentosíssimos como Walter Salles Júnior e Fernando Meirelles, entre outros artistas. Para celebrar essas datas comemorativas do cinema brasileiro recomendo ao leitor assistir filmes que estão incluídos em listas de melhores filmes brasileiros de todos os tempos da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (ABRACCINE) em 2015. São excelentes produções para ótimas sessões de cinema. Participei da eleição da ABRACCINE e com muita satisfação votei em filmes extraordinários como Limite (1931) de Mário Peixoto e Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964) e Terra em Transe (1967) de Glauber Rocha, Viva o Cinema Brasileiro! Filmes: Limite (1931), de Mario Peixoto, Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), de Glauber Rocha, Vidas Secas (1963), de Nelson Pereira dos Santos, Cabra Marcado para Morrer (1984), de Eduardo Coutinho, Terra em Transe (1967), de Glauber Rocha, O Bandido da Luz Vermelha (1968), de Rogério Sganzerla, São Paulo S/A (1965), de Luís Sérgio Person, Cidade de Deus (2002), de Fernando Meirelles, O Pagador de Promessas (1962), de Anselmo Duarte, Macunaíma (1969), de Joaquim Pedro de Andrade, Chuvas de Verão (1978) de Carlos Diegues. Treat Williams O ator Treat Williams faleceu essa semana aos 71 anos. Ele interpretou de maneira talentosa o papel de George Berger no magistral musical Hair (1979) de Milos Forman. Atuação marcante e inesquecível para um personagem tão querido e lembrado pelos admiradores dessa obra. Williams esteve em outros filmes com atuação destacada como em O Príncipe da Cidade (1981) de Sidney Lumet e Era uma vez na América (1984) de Sergio Leone. Mas acredito que ele será mais lembrado pelo personagem Berger em Hair com muito carinho. Obrigado, Treat Williams! Agora, imortal! Vidas sem Rumo No texto publicado na semana passada citei o ator Matt Damon no elenco do filme Vidas sem Rumo de Francis Coppola, mas o nome correto é Matt Dillon que foi protagonista de outro ótimo filme de Coppola, O Selvagem da Motocicleta. Dica da Semana Onibaba de Kaneto Shindô. Clássico do cinema japonês aclamado pela crítica de cinema internacional. A história do filme acontece no Japão medieval devastado pela guerra. Samurais cansados são atraídos para os pântanos para se esconder. Lá, alguns são emboscados por sogra e nora, que jogam os corpos em uma cova e trocam armas por comida. Quando um vizinho volta da guerra, ele ameaça a parceria das mulheres. Onibaba é considerado um dos melhores filmes da história do cinema (Cineclube SINDMEPA. Dia 20 de junho. Sessão às 19h com entrada franca). 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