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Cine Estação exibe últimas sessões de Paraíso Perdido

Longa nacional tem o paraense Jaloo no elenco, ao lado de Erasmo Carlos

Redação Integrada
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O Cine Estação exibe as últimas sessões do filme “Paraíso Perdido”, da diretora Monique Gardenberg, neste domingo dia 31. O filme será exibido no Teatro Maria Sylvia Nunes, no armazém 3 da Estação das Docas, às 16h e às 19h. Os ingressos das sessões custam R$ 12, com direito a meia-entrada para estudantes.

O filme tem a participação especial do cantor paraense Jaloo e conta a história de um clube noturno gerenciado por José (Erasmo Carlos) e movimentado por apresentações musicais de seus herdeiros.

O policial Odair (Lee Taylor) se aproxima da família ao ser contratado para fazer a segurança do jovem talento Ímã (Jaloo), neto de José e alvo frequente de homofóbicos e aos poucos o laço entre o agente e o clã de artistas românticos vai se revelando mais e mais forte.

Nesta saga familiar marcada por encontros e desencontros, as histórias se entrelaçam e revelam pouco a pouco um enredo em que os laços de afeto sustentam os personagens e dão força para que sobrevivam às suas perdas e lidem com seus traumas como abandono, traição, paixão e vingança.

O longa-metragem é embalado com as canções “De que vale ter tudo na vida” e “Não creio em mais nada” acompanha a trajetória da família liderada pelo patriarca José, que é incapaz de superar a perda da mulher amada. José abandona a carreira acadêmica e abre a boate Paraíso Perdido.

Após Imã ser salvo pelo policial Odair de um ataque homofóbico, José o contrata para proteger o neto. O policial vivia isolado com a mãe, uma ex-cantora que ficou surda, até entrar em contato com o mundo da boate. Já o cantor Angelo lamenta não ter perdoado a traição de sua mulher, que desaparece no mundo sem deixar rastros. Apaixonado, ainda não consegue esquecê-la trinta anos depois.

Enquanto isso, a irmã Eva está prestes a ser solta após vinte anos na cadeia, por matar o homem que a espancou quando estava grávida de Imã.  O viúvo José faz de tudo para garantir a felicidade do clã e conta com a cumplicidade de Teylor.

A diretora Monique Gardenberg bebe na fonte da tragédia grega para tratar de temas universais como abandono, traição, paixão e vingança. Mais do que apenas compor a trilha sonora, as músicas conduzem a narrativa. No longa-metragem, a casa noturna serve de palco para que os atores interpretem sucessos de José Augusto, Roberto Carlos, Fernando Mendes, Odair José, Waldick Soriano, Raul Seixas e Belchior. Entre as 20 músicas da trilha, estão "Tortura de amor", "Minhas coisas", "120 150  200 KM por hora" e "Quem tudo quer nada tem". 

Monique diz que foi ao som de "Impossível acreditar que perdi você", de Marcio Greyk e Cobel, que veio a primeira imagem do filme: uma moça (Celeste) chorando diante do espelho com um teste de gravidez positivo. "Eu queria fazer uma homenagem a esse gênero musical que recebe pejorativamente a alcunha de 'brega' ao chegar no Sudeste vindo de vários lugares do país, enfrenta resistências da crítica e do status quo da música brasileira, mas faz um grande sucesso popular e toca o coração do povo", explica Monique, que contou com a parceria do cantor e compositor Zeca Baleiro na pesquisa e direção musical.  O músico e compositor Lourenço Rebetez assina a trilha incidental.

A casa noturna do filme é uma espécie de paraíso perdido no tempo, que funciona como um antídoto à violência de fora. Essa oposição aparece na fotografia de Pedro Farkas. "Há um contraste entre a boate, cheia de cores, e o exterior, mais pálido. Como se a vida como ela é não tivesse tanta graça", diz Monique, que dirigiu ainda "Jenipapo" e "Benjamin".

Serviço:

“Paraíso Perdido” no Cine Estação
Local: Teatro Maria Sylvia Nunes – Armazém 3 – Estação das Docas
Data: domingo, dia 31, às 16h e 19h
Classificação: 14 anos
Ingressos: R$12 (inteira) – R$6 (meia) Venda na bilheteria do Cine, nos dias das sessões, a partir de 15h.

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Palavras-chave

Cinema
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