Keila Gentil revela que sofreu relacionamento abusivo: 'Não sei como consegui, mas me libertei'
Ex-vocalista da Gang do Eletro está se separando do pai de dois dos filhos dela
A cantora Keila, que está enfrentando uma crise de separação conjugal, desabafou nas redes sociais, na tarde desta terça-feira, 28, e declarou ter sofrido violência quando esteve casada com Clécio Leitão, DJ e produtor musical, com quem ela teve um casal de filhos. "Eu sofri violência física, emocional e patrimonial", relatou a artista, que afirmou, em uma sequência de publicações no Twitter, ter perdido o medo.
"Ontem foi um dia difícil pra mim mas também libertador. Eu percebi que meu silêncio estava piorando as coisas pra mim e quantas mulheres se amedrontam por medo da reação de ex violento. Eu consegui falar! Eu vivi um relacionamento abusivo e fingia que tava tudo bem", inicia a cantora, no primeiro post.
Os posts da cantora revelam o sofrimento emocional que ela enfrentou, pois, segundo ela, enquanto sorria para as pessoas, "na verdade eu só queria morrer pois não sabia como me livrar disso e parecia que não tinha saída". Keila postou um mural com ofensas que, acredita-se, ela costumava ouvir do ex-companheiro, como "embagulhou", "louca", "ingrata" e "desequilibrada". O mural também contém frases destruidoras da autoestima, como "ninguém vai te querer cheia de filhos", "pensa que ainda é garota?", "o que vai ser dessas crianças com uma mãe dessa?", "não consegue se cuidar sozinha", "a fulana tá linda, tu tem que ficar assim, isso que vende", além de ameaças e pragas, como "tu vai pagar" e "tu vai morrer cega".
Hoje, ela diz que não sente mais medo e que decidiu expor tudo o que enfrentou durante a gravidez e depois do parto, assim como no ambiente de trabalho. Keila finaliza falando que se libertou e alertando outras mulheres: "somos vulneráveis".
Procurado pela reportagem, o advogado de defesa de Clécio se manifestou sobre o caso por meio de nota. O comunicado diz que “os fatos narrados por Keila Gentil não condizem com a realidade e partem de uma narrativa unilateral e distorcida de uma vida conjugal que houve entre eles”. Quanto à medida protetiva, a defesa considera que esta foi “prematuramente concedida” e que a parte acusada somente tratará o assunto em juízo.
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