Endividado em R$430 milhões, pastor Marcio Pôncio se dá de presente helicóptero de luxo
Pai de Saulo Pôncio, líder religioso decidiu ostentar com uma aeronave avaliada em R$61 milhões
Mesmo com uma dívida de R$430 milhões, o pastor Marcio Pôncio ostenta uma vida luxuosa com direito a mansões, lanchas, carros luxuosos. O último "brinquedinho" do líder religioso foi um helicóptero de R$ 61 milhões, presente que ele se deu pelo aniversário de 47 anos, no último sábado (8). Ele adquiriu o helicóptero Mercedes Benz EC145 Luxury, o segundo a voar no Brasil, como mostrou o filho Saulo Pôncio, nos stories do Instagram.
Marcio Matos de Souza, o pastor Marcio Pôncio, já declarou que viver no luxo não contraria os ensinamentos bíblicos. E, segundo ele, apesar de que sua fortuna tenha vindo com a fabricação e venda de cigarros, a atividade não é um pecado.
Entretanto, mesmo lucrativo, o ramo gerou diversas dívidas para o pastor. Márcio e o sócio, Marcello Araújo dos Santos, além da empresa New Ficet Indústria e Comércio de Cigarros e Importação e Exportação Ltda, foram citados em um edital de execução fiscal despachado pelo Juiz Federal Eduardo Horta, da 2ª Vara Federal de Duque de Caxias.
Segundo a publicação, eles têm uma dívida de R$ 429.862.694,10 (quase quatrocentos e trinta milhões de reais) em impostos à União. Os sócios chegaram a pedir a revisão dos cálculos e valores, o que foi negado no último dia 3. Publicado em maio, o edital dava 30 dias para que os valores fossem pagos.
Em 2011, a fábrica chegou a ser fechada pela Receita Federal pela sonegação fiscal de R$ 1 bilhão, mas a empresa continuou operando através de liminares. Parte da dívida chegou a ser abatida com leilões de maquinários. Atualmente no quadro societário da New Ficet o nome de Marcio Matos não aparece, mas a dívida anterior continua em aberto.
Outra empresa, a Quality In Tabacos também gerou uma ação criminal no Tribunal de Justiça de Alagoas, onde o pastor mantém uma filial. Em 2018, alguns dos bens da família Pôncio e amigos com os quais mantém sociedade foram bloqueados para saldar uma outra dívida de R$ 41 milhões por sonegação de impostos. Com um recurso, eles conseguiram derrubar a decisão e desbloquear os bens ao quitar cerca de 10% do saldo devedor, algo em torno de R$ 4 milhões na época.
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