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Carla Maués volta a falar que deixou o Cabaré do Brega após ter sido agredida por Ximbinha

Em vídeo compartilhado nas redes sociais, ela se emociona ao lembrar o episódio e pede o apoio do público e das autoridades

Redação Integrada
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A cantora Carla Maués, compositora de grandes sucessos da época da Calypso, abriu o verbo em vídeo postado nas redes sociais sobre a denúncia de agressão sofrida por Ximbinha para quem ela trabalhava no projeto Cabaré do Brega. Em relação à entrevista concedida em primeira mão ao portal OLiberal.com, na quarta-feira, 15, ela reafirmou que vinha sofrendo bullying por parte do guitarrista e que a "gota d'água", conforme descreveu no vídeo, foi a agressão verbal sofrida por volta do dia 11 de dezembro, em um estúdio, que foi presenciada pelo maestro Dedê Borges, dono do estalecimento, e do cantor Edilson Moreno, qure também trabalha no projeto. Ela chega a chorar em trechos do vídeo.

"Quero pedir ajuda das autoridades como mulher, como mãe de família e como ser humano. Que vocês me apoiem e me dêem força, porque, além de tudo, ainda estou sendo perseguida. Quero deixar claro a todos os empresários e qualquer pessoa que tenha interesse em trabalhar comigo. Eu recebi, sim, duas propostas de contrato da parte deles, porém não assinei", disse afirmando que não concordou com as cláusulas das propostas.

Carla inicia o vídeo afirmando que o tratamento dispensado por Ximbinha aos artistas que integram o Cabaré, mudou em relação ao primeiro ano do projeto musical, iniciado em fevereiro de 2018: "A postura mudou completamente. Aquele 'vamo que vamo', 'tamo junto', 'meus irmãos', mudou".

"A minha voz, que era uma voz bonita, passou a ser feia. Eu tive que conviver o ano inteiro (2019) com um homem (Ximbinha) dizendo que a minha voz era feia, que eu sou feia, que eu sou gorda. Gente, muitas coisas a gente é obrigado a fazer quando tem uma família para sustentar. Muitas coisas a gente é obrigado a suportar. Essas humilhações não eram só comigo. A humilhação era geral. Não sou uma 'privilegiada', mas eu era o foco dele".

Sobre o epidósio da gravação, ela voltou a explicar que, inicialmente, foi dispensada de comparecer ao estúdio pela atual esposa de Ximbinha, que faz a produção da banda. No entanto, foi chamada às pressas para comparecer ao estúdio de Dedê, sem saber o motivo e, como estava na rua cuidando de assuntos pessoais na companhia da filha, de seis anos, que levou a criança com ela. Lá, chegando, foi informada que o grupo ia gravar um DVD até a madrugada, mas a cantora disse ter argumentado que os artistas precisavam de tempo para arrumar as malas, pois iriam viajar na madrugada para um show, e, ainda, que ela já havia feito a parte dela na gravação.

"Eu havia deixado a Clarinha no sofá atrás de mim e, eu estava de pé, conversando com ele (Ximbinha). Ele homem começou a gritar, a me expulsar, me escurraçar como se eu fosse um lixo, com os piores palavrões que vocês podem imaginar. Mas assim, aos berros. Surto. 'Vai embora daqui, vai embora!' Sabe, aquelas palavras horríveis. Eu fiquei em estado de choque (...) Quando ele veio pra cima de mim, meu instinto foi apenas olhar para a minha filha. Quando olhei pra trás, a minha filha tava paralisada com o olhinho assustado olhando praquela cena". 

 "Se seguiram gritos e agressões verbais. Horrível, gente. Me senti muito mal (...) Toda vez que falo nesse assunto, parece que volta tudo", recordou, com voz embargada. Na sequência, Carla disse que pediu a Edilson Moreno para tirar a filha para fora do estúdio e que o próprio Dedê também tirou a cantora do local e chamou um uber para levar as duas embora. "Eu tava desesperada, mais preocupada com a minha filha", que também ficou em choque, segundo ela.

Leia também: Carla Maués confirma agressão de Ximbinha: 'Me chamou de vagabunda, que eu não queria trabalhar'

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