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Cantora Andréa Pinheiro interpreta compositoras brasileiras em ‘Ardente’ no Sesc Ver-o-Peso

A intérprete traz repertório com canções de Joyce, Dolores Duran, Marina Lima, Angela Roro, dentre outras

Abílio Dantas
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Há 37 anos a cantora paraense Andréa Pinheiro veste com sua voz canções de diferentes autores e gêneros musicais. Nesta sexta-feira, 15, ela leva ao público pela primeira vez, no Sesc Ver-o-Peso, o espetáculo “Ardente”, criado especialmente com canções de compositoras brasileiras. Da canção de Joyce, que dá nome ao show, até uma composição de Dolores Duran, pioneira da canção popular no Brasil, Andréa passeia por diferentes sentimentos e histórias no repertório montado a partir da criatividade feminina.

“Recebi um convite do Sesc Ver-o-Peso para participar de uma programação referente ao Dia Internacional da Mulher, então resolvi apresentar um show com repertório voltado apenas para as compositoras que me inspiram. O título é uma composição da Joyce Moreno e acho que reflete bem o universo feminino”, explica a cantora. Segundo ela, o espetáculo nasceu a partir dos nomes das compositoras que gostaria de interpretar. "Me veio à cabeça as cantoras que mais amo e admiro. A partir daí, foi bem difícil montar o repertório. Como escolher apenas uma canção da Fátima Guedes? Ou da Dolores? Ou da Sueli Costa? ”, relembra.

Conheça mais o trabalho de Andréa Pinheiro

Andréa é uma artista que busca escolher seus repertórios de shows e álbuns a partir de conceitos e autores. “Meu primeiro disco foi sobre a obra de Waldemar Henrique e, recentemente, o do Walter Freitas (álbum ‘Desencantares’). Nesse intervalo de uma a outro, fui convidada a gravar trabalhos de alguns compositores. Gravei um disco com letras de Max Reis intitulado ‘Vênus da Madrugada’; gravei outro com letras de Jorge Andrade chamado “Voz Passional” e, ano passado, lançamos o álbum onde canto músicas inéditas de Edyr Proença. Sempre tive muita vontade de gravar um trabalho autoral de duas compositoras brasileiras, uma delas é paraense, de Santarém, minha querida amiga Maria Lídia, a outra é Sueli Costa, que considero uma das maiores compositoras brasileiras”, revela.

Sobre a continuidade do espetáculo, a cantora afirma que ainda não há novas datas confirmadas. “Por enquanto apenas essa apresentação está programada, pois foi uma oportunidade onde o Sesc fez o convite, então pensei o show para esse evento, especificamente. A partir daí tudo é possível. Existem várias músicas de compositoras que ainda quero interpretar! E ainda ficaram muitas fora do repertório! Quem sabe em uma nova edição”, reflete.

Apesar de admirar as mulheres que interpreta em “Ardente”, Andréa afirma que não pretende ser conhecida como compositora. “Não sou compositora... por insistência de alguns amigos acabei com duas parcerias uma com Jacinto Kahwage e uma com Roberto Pinto. Mas, prefiro canalizar minhas energias para a interpretação, afinal, o interprete dá vida à canção e acaba sendo uma parceria o ato de interpretar”, explica.

No palco, acompanham Andréa Pinheiro os músicos estão Jacinto Kahwage, ao piano, William Jardim, na guitarra, Felipe Sequeira, no contrabaixo acústico e Márcio Jardim, na percussão. “Todos, grandes instrumentistas e parceiros em outros shows realizados”, completa a cantora.

“Vídeo-retrato”

Com uma trajetória versátil, a arte de Andréa Pinheiro também pode ser apreciada nos meios audiovisuais. Lançada em 2023, a primeira parte do documentário musical “Vídeo-retrato”, produzido pela Amazon Filmes, pode ser visualizado pelo canal de Andréa no Youtube.

A primeira parte do documentário foca nos álbuns “Fiz da Vida Uma Canção: Andréa Pinheiro canta Waldemar Henrique” (2001), “Diz Que Fui Por Aí: Andréa Pinheiro e Galo Preto” (2004) e “Não Apenas de Passagem” (2009). “Escolhi canções dos meus três primeiros discos e produzimos os clipes especialmente para o documentário”, destaca Andréa.

O roteiro foi proposto pelo Arthur Nogueira, que além de cantor e compositor, é também produtor musical. Ele sugeriu que a artista gravasse clipes no formato de voz e violão, que foi como ela começou a cantar na noite de Belém. “É um registro importante e que me deixa orgulhosa de tudo o que já realizei. Resolvemos dividir em duas partes, para não ficar longo. Pretendemos seguir com o mesmo formato e abordar os outros álbuns da minha discografia, em ordem cronológica”, adianta Andréa, que já contabiliza sete álbuns solo.

A equipe do documentário é formada por Arthur Nogueira e Cassim Jordy na direção geral; Felipe Cortez na direção de cena; Gabriel Souza, Rhalim Jordy e Dylan Moura na edição e colorização; e Genard Silva, Luciano Peniche e Marco Parente nas câmeras.

Além de cantora, Andréa Pinheiro é violonista, estudou violão popular e erudito. Ela iniciou a carreira profissional em 1987, apresentando-se em teatros, casas noturnas e festivais de música. De 1994 a 2000 foi a cantora oficial da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz (OSTP).

A segunda parte do projeto está em fase de produção e ainda não teve divulgada data de lançamento.

Serviço:

Show “Ardente – Andréa Pinheiro canta compositoras brasileiras”

Data: 15 de março (sexta-feira)

Hora: 19h

Local: Sesc Ver-o-Peso (Boulevard Castilhos França, 522/523 - Campina, Belém)

Ingresso: R$ 6,00

 

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