Artistas de diferentes gêneros são ilustrados em terras paraenses

A exposição Cubas Arts, de Laercio Cubas Jr, tem abertura nesta quinta-feira (15)

Bruna Lima
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O público vai poder conferir astros da música, literatura e dramaturgia em ambientes paraenses com a Vernissage Cubas Arts do paraense Laercio Cubas Jr, que vai abrir nesta quinta-feira (15), a partir das 18h, no Espaço Ná Figueredo. Nno mesmo dia, a partir das 20h, a programação ainda conta com o lançamento do livro "Conheço palavras perigosas", de Renato Torres.

A exposição conta com 20 obras em tamanho A3 e mais 100 obras do catálogo com técnicas de pintura, desenho e ilustração digital. Laercio conta que sempre trabalhou com essas técnicas, mas desde 2019 tem se dedicado mais à ilustração.

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O artista diz que as referências para o trabalho são diversas, não só de ilustradores, mas também músicos, escritores e demais artistas. "E muitas vezes essa influência se dá no vislumbre de uma cena inusitada, num recorte de visão sobre o cotidiano", destaca.

Laercio é paraense radicado em Fortaleza desde 2018. Ele diz que antes de se dedicar mais diretamente à ilustração teve formação em publicidade e atua como realizador audiovisual, tendo realizado diversos produtos culturais junto à Rede Cultura do Pará a alguns artistas paraenses como Lia Sophia, Salomão Habib, Arraial do Pavulagem entre outros.

Sobre o amor pela ilustração, ele diz que é um gosto de infância. "Toda criança pinta e desenha. Acho que todo ilustrador é uma criança que não desistiu de desenhar. Sou publicitário de formação, mas tenho quadros pintados à óleo desde 1998. Em 2003, passei a pintar em tinta acrílica e aquarela. Mas no ano de 2019 passei a fazer ilustrações digitais e trabalhar como ilustrador de forma mais atuante", explica.

Apaixonado por linguagens transmídias, seu trabalho evidencia o encantamento de referências acadêmicas até objetos mais prosaicos do cotidiano, tendo a obra reconhecida por inúmeros artistas por meio de artes comissionadas, capas de discos e compartilhamentos nas redes sociais.

Mesmo morando no Ceará, ele mantém seu afeto por Belém, onde lugares afetivos sempre estão presentes em sua obra. "Tal identidade produziu a demanda por estamos próximos em um evento presencial", destaca o artista.

A exposição conta com 20 artes com temas paraenses em 20 molduras tamanho A3. Além disso, estarão disponíveis para venda outras 100 artes com temas distintos e também canecas, camisas e ímãs de geladeira.

Laercio Cubas dá referências de ilustradores

1. Gidalti Jr.

Mestre em artes (UFPA), pós-graduado em História da Arte (Belas Artes/SP), graduado em Artes Plásticas (UFPA) e Publicidade e Propaganda (Unama). Autor da novela gráfica Castanha do Pará (2016 independente e 2017 Editora SESI-SP), obra vencedora do prêmio Jabuti na categoria Histórias em quadrinhos. Tem experiência e desenvolve pesquisas nas áreas de Artes e Comunicação, com ênfase em processos de criação, história em quadrinhos, desenho e pintura.

2. J. Bosco

Natural de Belém (PA), J.Bosco é chargista, ilustrador e caricaturista de O Liberal desde 1988. Premiado nacional e internacionalmente, J. Bosco é autor de seis livros de humor e publica esporadicamente em livros didáticos de editoras pelo Brasil. É um apaixonado por futebol e, aos finais de semana, não larga os gramados.

3. Chico Shiko

Francisco José Souto Leite, mais conhecido como Shiko, é um quadrinhista brasileiro. Nascido em Patos, mudou-se para João Pessoa aos 18 anos, quando começou a trabalhar com Publicidade e a criar quadrinhos independentes, especialmente pela revista indie Marginal Zine. Atualmente morando em Florença, sua obra inclui a adaptação de “O Quinze” e “As graphic novels”, “O Azul Indiferente do Céu”, “Talvez seja mentira”, “Lavagem” e “Piteco - Ingá”. Com esta última, ganhou o 26º Troféu HQ Mix de melhor desenhista nacional e melhor publicação de aventura / terror / ficção.

4. S. Antar Rohit

S.Antar Rohit nasceu em Los Angeles em 1960 e mudou-se para o Belém ao cinco anos. Aos 19 realizou sua primeira exposição individual na Galeria Ângelus do Theatro da Paz, em 1979) Nesta primeira exposição, Rohit já apresenta trabalhos em Pintura sobre Seda, técnica que o artista viria a desenvolver durante toda sua carreira.

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