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Médica faz da arte a cura para dores do cotidiano; conheça a história

Dia 18 de outubro é o dia do médico e O Liberal conta a história de médicos artistas

Bruna Lima
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O ato de curar, de cuidar de doentes e lidar com a vulnerabilidade são apenas alguns dos desafios diários que os profissionais da medicina enfrentam. E é por meio da arte que muitos desses profissionais buscam curar as próprias dores e angústias adquiridas no dia a dia.

Nesse dia do médico, 18 de outubro, a médica Helena Brígido conta para O Liberal a forma como busca a própria cura, pois ela diz que não é uma tarefa nada fácil lidar com pessoas que estão lutando pela vida. "Eu sou muito feliz com a minha profissão, mas a gente sabe que não é fácil viver diante de pacientes que estão em situações graves, uns sobrevivem, a gente vive sempre muito perto da perda", explica a médica.

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Mas é por meio da arte que a médica tenta suavizar as tensões ocasionadas pela profissão e também o alimento para carregar as forças e proporcionar o seu melhor aos pacientes. Helena Brígido é atriz, dançarina e escritora. Ela já fez alguns cursos de teatro, já se apresentou profissionalmente em alguns teatros de Belém como atriz e como dançarina.

Na literatura, a médica tem três livros, sendo dois lançados no período inicial da pandemia do novo coronavírus. Em "Memória da pandemia" a médica faz parte de um trabalho com mais de 100 escritores, entre médicos e não-médicos, que escreveram sobre vários assuntos que envolvem a temática.

Outro livro organizado por Helena Brígido é "A arte feminina que cura", obra escrita por dez médicas paraenses em prosa e crônicas, que tem a arte da fotografia de cenários paraenses.

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A médica diz que quando a pessoa carrega a arte consigo ela aflora de forma natural e pode ser a qualquer tempo. "Eu tive uma vida sofrida, o meu contato com a arte surgiu depois que passei a ter condições financeiras, pois na infância eu não tive tanto acesso. Mas depois que comecei a trabalhar e ter condições de bancar o meu lazer, passei a investir na arte, pois a arte cura e me proporciona felicidade", explica a médica.

Quem também compartilha da mesma busca é o médico oftalmologista Marcelo Sirotheau, que há mais de 20 anos divide a carreira de médico com a de músico. Frequentemente comparado com Chico Buarque de Holanda pelo seu timbre de voz e até mesmo por traços físicos, o médico sempre gostou de cantar, compor e tocar violão. 

Ele começou a atuar na música de modo profissional em 1999, coincidentemente o mesmo ano em que teve a oportunidade de conhecer Chico Buarque. Nesses mais de 20 anos na música, ele já produziu um CD autoral, em 2017, com o nome "Fantasiado", onde mostra canções autorais e em parcerias com Jorge Andrade. 

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