Após 75 anos, jornal ‘O Liberal’ continua valorizando novos talentos no Pará

Cantor paraense Ed Luz e o Pagode das Meninas são só gratidão pelo veículo que abriu as portas e impulsionou suas carreiras

Thainá Dias

Muito além da função social base do jornalismo, o ‘O Liberal’ gosta de contar histórias lindas. São 75 anos estampando páginas com histórias factuais, grandes coberturas, mas principalmente, estampando sonhos. Assim como contribuiu no sonho do paraense Edmilson Costa Pacheco, conhecido como Ed Luz, nas noites de Belém. E também do grupo de pagode formado por mulheres “Pagode das Meninas”. Ed foi destaque em uma das edições do jornal deste ano e viu sua carreira ser impulsionada. Assim como as meninas estamparam a capa do caderno de cultura ao lançarem o primeiro single autoral. Os artistas em questão, além de fãs, não escondem a gratidão pelo jornal que abriu as portas para a arte.

Segundo Ed Luz, “minha carreira mudou completamente depois que eu tive a oportunidade de ser destaque neste jornal tão lindo aqui do nosso Estado, de muito prestígio principalmente para quem vive da música. Meu número de shows por noite dobrou, me senti mais valorizado enquanto artista. Quando você sai na página de um jornal como o “O Liberal”, você ganha automaticamente uma credibilidade enorme. Muita gratidão por vocês terem acreditado no meu trabalho e eu só quero agradecer por essa oportunidade”, afirmou.

A história de Edmilson com o jornal é antiga. Ainda menino, quando morava na cidade de Acará, interior do Pará, ele já sonhava com a música e com o dia que seria destaque nas páginas do veículo. “Eu vim para Belém há sete anos, não conhecia ninguém, sempre morei no interior, então passar por tudo que passei e agora ter tido a oportunidade de estampar uma página nesse jornal é motivo de honra. Lembro quando me ligaram para fazer a matéria, eu chorei muito, a emoção tomou conta. Depois os amigos começaram a me marcar. Com certeza, as pessoas já nos olham de outra forma, me senti uma estrela, a verdadeira Anitta rs”, destacou.

Desde o dia da publicação, Ed Luz viu sua carreira decolar com solicitações para shows e alta de seguidores nas redes sociais. “Todo artista precisa da mídia. É aquele velho ditado, ‘quem não é visto, não é lembrado’. Eu sempre tento puxar para o lado positivo do processo. A mídia é o caminho até o objetivo principal. Novos artistas que surgem como eu, com meu personagem, precisamos desse incentivo para que a gente continue lutando pelos nossos sonhos. É imprescindível que o jornal nunca pare de incentivar esse pessoal bom da música”, comentou.

A história do cantor paraense com o jornal é tão curiosa que ele chegou a fazer promessas para ser destaque nas páginas de ‘O Liberal’. “Ano que vem, Nossa Senhora de Nazaré que aguarde, porque a promessa será cumprida. Esse ano foi muito importante pra mim, lancei minha primeira música autoral de trabalho, divulguei no jornal, vivi coisas que eu jamais imaginava então só posso ser grato a Deus em primeiro lugar e a essa potência de comunicação maravilhosa que abre tantas portas para novos talentos do nosso Pará, obrigado ‘O Liberal’ por todos esses anos de informação e oportunidade”, concluiu emocionado.

Não foi diferente com o grupo formado por Formado nos vocais por Juliana e Patrícia Franco, Iracema Franco no pandeiro, Débora Costa no tantan e Melina Fôro no cavaquinho. Elas chegaram para ressaltar a representatividade feminina no gênero dentro do Pará. E o jornal O Liberal cedeu a capa do caderno de cultura para o lançamento do single “Lugar de mulher é onde ela quiser”.

Segundo a vocalista Juliana Franco, o desejo de estampar a capa do veículo sempre foi grande. “Almejamos ter esse espaço no O Liberal, que é referência no nosso Estado e realizar esse sonho com o nosso grupo inteiramente feminino, foi mais incrível ainda, pois o jornal ainda é o meio de comunicação de mais prestígio que temos. O Pagode das Meninas é um projeto idealizado pela minha família, a família Franco, que tem uma estrada de anos na música. Ser destaque do O Liberal foi uma das realizações conquistadas que pretendemos alcançar com esse trabalho, que é formado por mulheres fortes e talentosas que merecem esse reconhecimento”, destacou.

“Acredito que o jornal é um dos veículos de comunicação de maior valorização da imagem do artista. Apoiar novos artistas do cenário musical através da imprensa é acreditar na cultura e incentivar o talento dos mesmos”, concluiu a cantora, que viu a agenda de shows mais apertada depois da grande visibilidade do lançamento da música autoral.

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