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AmazôniaFIDOC apresenta filmes em programação no Rio de Janeiro

Após o fim da programação na capital paraense, o Festival anunciou os novos passos

Painah Silva

Após o fim da programação que durou dez dias, o Festival Pan-Amazônico de Cinema - AmazôniaFIDOC deu fim às atividades no último domingo (20), com o anúncio dos filmes premiados. Com o encerramento na região amazônica, o evento agora segue com a programação no Rio de Janeiro.

Entre os dias 12 e 18 de janeiro de 2023, cerca de 50 filmes do Festival serão exibidos na capital carioca. Haverá mesas de debates e a presença dos cineastas. Esta será a primeira vez que o evento promoverá uma programação no sudeste do Brasil.

Ao todo, 35 filmes estavam competindo nas mostras de curtas e longas-metragens, na oitava edição do Festival, cujo tema era "O cinema de todas as Amazônias na luta pela floresta em pé". Filmes como o do diretor acreano Sérgio de Carvalho, “Noites Alienígenas", e do amazonense Aurélio Michiles, "Segredos do Putumayo", foram os grandes vencedores e dividiram o prêmio de Melhor Longa-metragem da Mostra Pan-Amazônica. “Noites Alienígenas” já venceu, anteriormente, o Festival de Cinema de Gramado, um dos mais importantes do Brasil, e teve sua primeira exibição no norte do país, durante o Festival Pan-Amazônico. O longa apresenta a história de jovens que vivem na periferia de Rio Branco, em meio a um contexto, onde a criminalidade aumentou devido a chegada de facções criminosas que vieram do sudeste em direção à Amazônia.

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“Segredos do Putumayo” traz como tema principal as lutas de comunidades amazônicas em busca por direitos. Houve uma menção honrosa, a qual foi entregue ao longa peruano "Samichay, em busca da felicidade", de Mauricio Franco.

Já na categoria dos curtas, o vencedor foi a produção “Shirampari, A herança do rio", de Lucia Florez. As menções honrosas foram para o filme paraense "Benzedeira", de San Marcelo e Pedro Olaia, e para o matogrossense "Itinerário de cicatrizes", de Glória Albues.

A produção amazonense "Uýra – A retomada da Floresta", de Juliana Curi, foi a grande vencedora da Mostra Amazônia Legal. A história traz Uýra, como personagem principal, uma artista trans-indígena, em uma viagem pela floresta amazônica, enquanto vive um processo de autodescoberta, no qual utiliza a arte performática e mensagens ancestrais para ensinar jovens indígenas e enfrentar o racismo estrutural e a transfobia no país. A menção honrosa da categoria foi dada ao amazonense "Pistolino e O Filme Que Não Acaba Nunca", dirigido por Anderson Mendes.

O filme acreano "Centelha", dirigido por Renato Vallone, foi o ganhador do prêmio de melhor curta-metragem da Amazônia Legal. Filmes como "O filho do Homem", produção paraense de Fillipe Rodrigues e o amapaense "Utopia", de Rayane Penha foram os que receberam a menção honrosa na categoria.

Entre as escolhidas pelo júri popular estão as produções, o paraense "Os Devotos de São Sebastião", dirigido por André dos Santos e Artur Arias Dutra e "O filho do Homem", de Fillipe Rodrigues, ambos ganharam, respectivamente, como melhores longa e curta-metragem.

Outra categoria apresentada no Festival foi a de videoclipes. A vencedora da noite foi a produção maranhense “Chato”, do artista Marco Gabriel. Enquanto o clipe “Vertical”, da paraense Inesita, recebeu menção honrosa e "Anônimos", da banda paraense Acorde deNovo, foi eleito pelo júri popular.

(*Estagiária Painah Silva. sob supervisão do Coordenador de Conteúdo de Cultura, Abílio Dantas)

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