Filmes paraenses nas comemorações do cinema brasileiro Marco Antonio Moreira 23.06.23 18h54 Nas celebrações do Dia do Cinema Brasileiro, em 19 de junho, é essencial incluir filmes e cineastas de outros estados que fazem parte dessa bela e desafiadora história, repleta de produções maravilhosas realizadas em várias regiões do Brasil. O cinema paraense também se insere nessa trajetória, apesar de ter sido esquecido durante décadas pelas pesquisas jornalísticas. É fundamental lembrar-se dos diversos artistas que têm trabalhado de várias maneiras para desenvolver o audiovisual paraense, enfrentando desafios na obtenção de financiamentos, mas perseverando para realizar suas produções. Desde as produções do cinema amador até as filmagens e exibições digitais, é essencial aproveitar a oportunidade de assistir a esses filmes, que muitas vezes não chegam aos cinemas tradicionais. Alguns deles foram exibidos em cineclubes locais e, nos últimos anos, podem ser encontrados em plataformas audiovisuais, como o YouTube. Elaborei uma lista de cineastas com uma longa trajetória no cinema paraense, juntamente com indicações de seus filmes, para estimular o leitor a assisti-los e, principalmente, começar a acompanhar as novas histórias que o audiovisual paraense trará nos próximos anos. São produções de diversos gêneros (ficção, documentário, animação, série), com temas, em sua maioria, relacionados à nossa região: Pedro Veriano ("Brinquedo Perdido"); Milton Mendonça (cinejornais); Líbero Luxardo (cineasta paulista que realizou importantes filmes paraenses como "Um Dia Qualquer" e “Brutos Inocentes”); Vicente Cecim (“Malditos Mendigos”); Chico Carneiro ("Dona Raimundinha do Rio Tajapuru"); Jorane Castro ("Para ter onde ir"); Zienhe Castro ("Ervas e Saberes da Floresta"); Fernando Segtowick ("O Reflexo do Lago"); Roger Elarrat ("Miguel Miguel"); Priscila Brasil ("No Vazio do Ar"); Afonso Gallindo ("Negro no Pará"); Emanoel Loureiro ("Meu Tempo Menino"); Cássio Tavernad ("A Onda Festa da Pororoca"); Moisés Magalhães ("Carro dos Milagres"); Biratan Porto ("Cadê o Verde que estava aqui"); Luiz Arnaldo Campos ("Pássaros Andarilhos Bois Voadores"); Andrei Miralha ("Nossa Senhora dos Miritis"); Vítor Souza Lima ("Mãos de Outubro"); Ismael Machado ("Amador, Zélia"). Outros cineastas paraenses, tanto os estabelecidos quanto os emergentes, têm seus filmes disponíveis em várias plataformas audiovisuais, incluindo obras do novo cinema paraense em curta e longa-metragem. Todos eles merecem ser assistidos como forma de homenagear o cinema brasileiro. Ações de cultura cinematográfica Nos últimos dias, tive a oportunidade de participar de várias iniciativas que visam incentivar a cultura cinematográfica. Entre elas, destaco a Roda de Cinema promovida pelo Centro de Estudos Cinematográficos (CEC), que abordou o circuito exibidor de filmes adultos em Belém entre 1985 e 1997. Além disso, participei de sessões dos filmes "O Reflexo do Lago", de Fernando Segtowick, no Cineclube do MIS, e "Pacarrete", de Allan Deberton, no Fibra Cineclube. Também tive a oportunidade de participar de um bate-papo sobre o cinema brasileiro no complexo Vila Container. É fundamental envolver-se em ações relacionadas ao cinema, pois isso estimula um maior interesse por essa arte tão fundamental para a sociedade contemporânea. UFPA No dia 16 de junho, participei de um encontro promovido pela Reitoria da Universidade Federal do Pará (UFPA) para apresentação das atividades de ensino, pesquisa, extensão e cultura que estão em andamento no Polo Mercedários UFPA. Foi uma visita emocionante, pois pude conhecer esse espaço e ficar por dentro das ações organizadas para transformar o Polo Mercedários UFPA em uma referência cultural no Centro Histórico de Belém. Entre as iniciativas elaboradas, está prevista a criação de um cineclube que exibirá filmes relacionados à questão do patrimônio histórico e cultural. Parabéns ao reitor Emmanuel Zagury Tourinho e à equipe da Reitoria pela apresentação e pelos encantamentos proporcionados nesse belo encontro no Polo Mercedários UFPA. Dica da Semana "Aurora", dirigido por F. W. Murnau terá exibição com acompanhamento musical ao vivo de Paulo José Campos de Melo. Aurora é considerado pela crítica especializada como um dos maiores filmes da história do cinema. Outros filmes do cinema silencioso serão programados com apresentação musical ao vivo (Cineclube SINDMEPA. Dia 27 de junho Sessão às 19h. Entrada franca). Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave colunas cine news COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Cine News . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! 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