Pastor flagrado de calcinha fazia pregações contra gays e adultério; entenda
Eduardo Costa, servidor do TJGO, publicava mensagens condenando a comunidade LGBTQIA+ e dizia que pecadores "morreriam na carne e na alma"

Após viralizar em vídeo usando calcinha e peruca loira nas ruas de Goiânia (GO), o pastor e bispo evangélico Eduardo Costa continua sendo alvo de polêmica, agora por conta de pregações antigas publicadas nas redes sociais. Antes de ser exposto, o religioso costumava condenar publicamente o adultério e a comunidade LGBTQIA+.
Em uma das postagens, Eduardo afirmou que diversas práticas, incluindo relações homossexuais e sexo fora do casamento, levariam à condenação eterna.
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"Pessoas que pessoas que mantém relações sexuais antes do casamento, adoram ídolos, praticam sexo depois do casamento com quem não é seu cônjuge, têm relações sexuais ativas ou passivas com homossexuais, roubam, são avarentas, embebedam-se, atacam pessoas com linguagem insolente, pilhadoras, NENHUMA DELAS TERÁ PARTE NO REINO DE DEUS", escreveu o pastor.
Em outro trecho, o tom se intensifica: "Se você não aceitar a correção do Eterno, você vai morrer, VOCÊ VAI MORRER, exatamente isso. O Eterno tem o poder para matar a carne e a alma, e você vai morrer na carne por causa dos seus pecados e a sua alma será destinada ao inferno porque você foi uma pessoa miserável e não quis fazer a vontade do Eterno, você não passou no processo e você vai ser uma pessoa derrotada por toda a eternidade."
As mensagens passaram a circular com força nas redes sociais após a divulgação do vídeo em que o pastor aparece vestido com roupas femininas e peruca loira.
Eduardo Costa, que também é servidor do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) há 44 anos e recebe salário de cerca de R$ 40 mil, afirmou em vídeo que a gravação foi feita durante uma "investigação pessoal" e que a vestimenta foi usada "de forma errada". Ele também alegou ter sido vítima de chantagem, mas não confirmou se registrou ocorrência policial.
Ao lado da esposa, a missionária Valquíria Costa, o pastor se defendeu publicamente após a repercussão. Segundo ele, ela estaria ciente da situação, embora não soubesse de todos os detalhes.
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