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Paraense condenado por bomba em aeroporto de Brasília é preso pela PF

George Washington foi condenado a nove anos de prisão por colocar um artefato explosivo em um caminhão-tanque nas proximidades do aeroporto, em dezembro de 2022. A bomba não chegou a explodir por falha técnica.

Gabi Gutierrez

George Washington de Oliveira Sousa, paraense condenado por planejar um atentado à bomba no Aeroporto Internacional de Brasília, foi preso pela Polícia Federal (PF) na noite desta terça-feira (9/9). A prisão ocorreu por volta das 20h30, no bairro Guará, no Distrito Federal. Ele foi encaminhado para a 1ª Delegacia de Polícia Civil.

Condenação e mandado de prisão

Sousa foi condenado a nove anos de prisão por colocar um artefato explosivo em um caminhão-tanque nas proximidades do aeroporto, em dezembro de 2022. A bomba não chegou a explodir por falha técnica.

O caso é conduzido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Alexandre de Moraes havia expedido mandado de prisão há mais de dois meses, após denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR). A acusação envolve os crimes de associação criminosa armada, tentativa de golpe de Estado, atentado contra a segurança de transporte e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

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Histórico de foragido

Desde o fim de junho, George Washington estava em local incerto. Em julho, Moraes chegou a determinar sua notificação por edital, destacando que o réu permanecia foragido.

Ele já havia sido preso anteriormente, mas em fevereiro deste ano passou para o regime aberto.

Confissão e ligação com atos golpistas

Durante a investigação, o condenado confessou ter plantado o explosivo e revelou ter gasto cerca de R$ 170 mil em armas para preparar o atentado em Brasília.

A PGR identificou conexão entre o crime e os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Em maio, o processo foi remetido ao STF, onde passou a tramitar junto ao julgamento da trama golpista que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em nota à imprensa, a defesa de George informou que ele passou por audiência de custódia na tarde desta quarta-feira (10), quando a prisão foi homologada. A nota ainda afirma que, até nova deliberação, a defesa não comentará o mérito dos fatos, visando resguardar a lisura das investigações conduzidas pela PF e o regular andamento processual. A reportagem do Grupo Liberal segue acompanhando o caso.

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