Menina que viu família ser morta após ser estuprada volta a ser operada

Os procedimentos são feitos em um dos braços o outro por um cirurgião buco-maxilo-facial

Com informações do G1
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A menina de 14 anos, que presenciou a morte da própria mãe e de dois irmãos, e também levou quatro tiros após ser estuprada por um acreano, está fazendo mais duas cirurgias nesta quinta-feira (15) no pronto-socorro de Rio Branco.

Segundo a direção da unidade de saúde, um dos procedimentos é feito por uma equipe de ortopedista, em um dos braços da menina, e o outro por um cirurgião buco-maxilo-facial. A menina está reagindo bem, segundo o hospital.

A adolescente já havia passado por uma cirurgia no braço na mesma unidade de saúde. No dia 18 de setembro, ela apresentou alterações nos exames e, por segurança, foi levada para uma UTI do Hospital da Criança para manter a estabilidade do quadro clínico. No dia 1º de outubro, ela voltou ao PS da capital para aguardar pelas cirurgias.

Barbárie

O crime ocorreu no último dia 13 de setembro, na área de fronteira entre o Acre e a Bolívia, depois que o pai da menina, que é boliviana, flagrou um acreano estuprando a filha e decidiu amarrá-lo para chamar a polícia.

Enquanto isso, parentes do suspeito de estupro apareceram e atacaram a família boliviana em sua propriedade, que fica perto das cidades de Acrelândia e Plácido de Castro, no Acre. Após atirar contra a família, os suspeitos ainda queimaram a casa.

Polícia

A Polícia Civil do Acre investiga o caso. Inicialmente dois homens foram presos em flagrante, mas um deles acabou sendo solto e o outro foi levado ao presídio de Rio Branco.

No dia 17 de setembro, a Polícia Militar apreendeu um menor de 17 anos e conduziu duas pessoas investigadas pela morte da família para a delegacia de Acrelândia. No final do mês de setembro, a Justiça acreana negou o pedido de liberdade feito pela defesa do adolescente.

A PM foi até a propriedade da família dos suspeitos, que fica no interior do Acre, cumprir o mandado de internação do menor e um de prisão contra o suspeito do estupro, mas ele se escondeu na mata. Duas armas de fogo que teriam sido usadas no crime foram apreendidas. 

Crime

“Me levaram tudo e mais a vida dos meus dois filhos e da minha mulher”, contou o agricultor boliviano de 49 anos, que perdeu parte da família assassinada.

O pai disse que confiava nos acreanos que tinha contratado para trabalhar na sua casa e que os conhecia há cerca de cinco anos.

Depois do ocorrido com sua família, ele soube que os homens já tinham se envolvido em outras situações de violência.

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