Justiça manda universidade reintegrar alunos de medicina que simularam masturbação coletiva

Faculdade informou que os estudantes, que são calouros, retornam para a sala de aula nesta quarta-feira (27)

O Liberal
fonte

A juíza Denise Aparecida Avelar, da 6ª Vara da Justiça Federal em São Paulo, concedeu liminar suspendendo a portaria da Universidade Santo Amaro (Unisa) que determinou a expulsão dos alunos gravados simulando masturbação coletiva durante jogos universitários em abril deste ano. Com essa decisão, a instituição de ensino reintegrou os 15 alunos, que são calouros da faculdade de medicina.

De acordo com o advogado da Unisa, Marco Aurélio Carvalho, os estudantes voltam para a sala de aula nesta quarta-feira (27).

VEJA MAIS

image Reitor da Unisa diz que alunos do caso de masturbação coletiva serão expulsos
A universidade realiza investigação interna para identificar todos os envolvidos.

image Universidade expulsa alunos de medicina que ficaram seminus e simularam masturbação coletiva
Caso ocorreu durante um jogo de vôlei feminino

Denise Avelar acatou o pedido de um dos alunos, que alegou que sequer foi ouvido. Para a magistrada, apesar de as universidades privadas terem autonomia para suspender ou expulsar todo e qualquer aluno que, de forma livre, "cabe ao Poder Judiciário analisar se os atos administrativos praticados respeitaram aos princípios da legalidade, da ampla defesa e do contraditório". 

image MEC dá 15 dias para universidade esclarecer caso de masturbação coletiva
Além de solicitar detalhes sobre o ocorrido, o MEC também questionou a Unisa sobre quais punições estão previstas no regimento interno caso os fatos sejam confirmados

image Estudantes de medicina simulam masturbação em grupo durante jogo feminino; vídeo
Nas imagens é possível ver cerca de 20 homens com as calças abaixadas enquanto correm ao redor das jogadoras de vôlei

Ela avalia que “a instituição de ensino superior agiu sem que antes fosse instaurado procedimento administrativo regular para apuração dos fatos imputados à parte impetrante, em violação aos princípios constitucionais do devido processo legal, contraditório e ampla defesa”, disse, na decisão. Outros quatro alunos conseguiram decisão semelhante na justiça, nesta terça-feira (26). 

O advogado da Unisa informou que uma sindicância interna vai decidir se mantém a expulsão dos alunos ou se aplica penas pedagógicas.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Brasil
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM BRASIL

MAIS LIDAS EM BRASIL