Reitor da Unisa diz que alunos do caso de masturbação coletiva serão expulsos
A universidade realiza investigação interna para identificar todos os envolvidos.

O reitor da Universidade Santo Amaro (Unisa), Eloi Francisco Rosa, condenou o episódio de masturbação coletiva, chamado de “punhetaço”, em que alunos de Medicina cercaram um time feminino de vôlei com os calções abaixados para hostilizar as alunas que estavam em quadra, em São Carlos (SP). O caso aconteceu durante uma competição esportiva e as imagens viralizaram nas redes sociais no domingo (17).
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Em entrevista ao Metrópoles, o reitor disse que as imagens do episódio são chocantes. "Esses alunos optaram por uma carreira na área da saúde… É muito triste. Seria triste para qualquer pessoa, mas para uma pessoa que pretende cuidar de vidas é mais triste ainda”, afirmou.
Segundo ele, a Unisa já expulsou sete estudantes envolvidos no “punhetaço” e reuniu com o procurador-geral Mario Sarrubbo, do Ministério Público de São Paulo, nesta terça-feira (19), para tratar de mais providências.
"Estivemos com o Ministério Público para levar as informações coletadas e as condutas que adotamos até o momento. Estamos integralmente à disposição do Ministério Público. Esse problema ultrapassa os limites do que pode ser feito pela universidade", disse.
“Continuamos com as investigações internas, com muito cuidado e muita cautela. Caso haja a confirmação da identidade de outros alunos envolvidos, eles também serão expulsos”, acrescentou.
As primeiras seis expulsões ocorreram no mesmo dia do episódio. Há dificuldade de identificar os alunos envolvidos devido à má qualidade das imagens que circularam nas redes sociais.
"Minha preocupação maior é com o estudante que eu tenho dentro da instituição e com o processo formativo. E eu já estava suficientemente preocupado e consternado com tudo que havia acontecido. Minha preocupação é com a qualidade dos médicos que vamos formar. É isso que move meu dia a dia enquanto educador", finalizou o reitor.
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